Por Josias de Souza
O PT vive um drama. Depois de perder o recato, o discurso e o
poder, o partido perde gradativamente a derradeira perspectiva de comparecer às
eleições de 2018 com um candidato próprio. Convertido em réu pela quinta vez na segunda-feira, Lula parece mais
próximo de uma cela do que de uma urna eletrônica.
Ainda que consiga chegar a 2018
sem uma condenação de segunda instância, que o tornaria um ficha-suja, a
simples condição de réu converte a pretensão eleitoral de Lula num ponto de
interrogação. A dúvida cresceu depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu
que réus criminais não podem permanecer na poltrona de presidente.
Lula virou uma caricatura de si
mesmo. Chegou a esse ponto sozinho, sem o auxílio de opositores. Já foi
imbatível. Em 2006, reelegeu-se nas pegadas do mensalão. Em 2010, carregou o 'poste' Dilma nos ombros. Em 2014, a despeito do estrago produzido pelo
petrolão, Lula reeletrificou Dilma com a ajuda da marquetagem anabolizada de
João Santana. Desde então, o líder do PT definha.
Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
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