A tentativa do procurador-geral
Rodrigo Janot de obter a prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney,
pela revolta que provocou no PMDB, pode ter consolidado a destituição de Dilma
Rousseff. A cúpula do PMDB está convencida de que Janot, a serviço do PT, adota
a estratégia de desmoralizar senadores e ministros do partido, ligados ao
governo Temer, para fragilizar o impeachment.
Dilma já era
Renan mudou de atitude: chamou Temer
de presidente e Dilma de "ex". E que terá com Temer relação idêntica à de
Dilma. Ou seja, de aliado.
Mesma estratégia
Em conversas reservadas, o PMDB
lembra que em dezembro de 2015, com o impeachment iminente, Eduardo Cunha virou
alvo de Janot.
Deu certo antes
Os mandados contra o presidente da
Câmara frearam a campanha, sob a alegação de impeachment era "coisa do Cunha,
um corrupto".
Dois pesos, duas medidas
O PMDB está tentado a avançar no
impeachment de Janot, alegando dois pesos e duas medias no tratamento a
políticos do PT e do PMDB.
Fonte: Cláudio Humberto
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