O senador relator Antônio Anastasia
(PSDB-MG) já admite atraso maior que o esperado no julgamento do impeachment,
favorecendo a estratégia dilmista de postergar o caso. Ainda serão ouvidas 29
testemunhas do PT, com a habitual embromação assegurada por decisões do
ministro Ricardo Lewandowski, do STF. Anastasia achava que o caso estaria
concluído até 2 de agosto, mas, com as manobras, isso só deve ocorrer entre os
dias 9 e 10. Com isso, a decisão final do plenário pode ficar para setembro.
Atraso é defesa
Se forem realizados quatro
depoimentos por dia, somente em 28 (e não 17) de junho terão sido ouvidas todas
as "testemunhas de Defesa".
Prazo definido
Apesar de favorecer Dilma,
Lewandowski quer presidir o julgamento. Mas o mandato dele na presidência do
STF termina em 10 de setembro.
Contra o tempo
O PT quer usar novas manobras
regimentais para tentar retardar ainda mais a conclusão do processo. Já o
governo Temer corre contra o relógio.
Fonte: Cláudio Humberto
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