Líder da oposição em Camaçari, o vereador Antonio Elinaldo (Democratas) afirmou nesta sexta-feira, 17, temer que o município também seja prejudicado com a aprovação do
projeto de lei do governo do estado que impõe ao setor produtivo novas
condições para a concessão e manutenção de incentivos fiscais, exigindo
comprovação de depósito em favor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da
Pobreza do valor correspondente a 10% do benefício. O democrata teme demissões
e até consequências mais graves no setor industrial de Camaçari, principalmente
sobre grandes fábricas como a Ambev, atingindo em cheio a economia do
município.
"A Heineken instalada em Feira de Santana já demitiu 126 empregados com o
fechamento da fábrica. Outras cervejarias localizadas em Alagoinhas também
deverão ser prejudicadas. E o mesmo pode acontecer em Camaçari. É uma tremenda
falta de sensibilidade não com os empresários, mas com os empregados",
afirmou Elinaldo.
O vereador concordou com o deputado federal Paulo Azi (Democratas), que
criticou a lei. Azi ponderou que nos últimos dois anos as cervejarias amargaram
um aumento de 32% do ICMS e 18% sobre os refrigerantes e que uma nova
tributação, nesse momento de crise, será crucial para o setor. "Os
reflexos dessa medida são imprevisíveis e mostra a insensibilidade do governo
em querer aumentar ainda mais os custos tributários da indústria baiana, setor
que já vem lidando com grandes dificuldades para enfrentar a grave crise
econômica que assola o país", refletiu o deputado.
(Com informações de Quezia Lucena, da Assessoria de imprensa)
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