Se não tivesse imunidade
diplomática, ao desembarcar em Nova York nesta quinta, 21, a presidente Dilma
seria chamada a explicar à Justiça americana seu comportamento omisso na
presidência do conselho de administração da Petrobras, enquanto ocorria o "petrolão", um dos maiores esquemas de corrupção já vistos no mundo. O
Itamaraty teve de atuar para evitar uma saia justa: o indiciamento da
presidente, com base nas reformas de regras de Wall Street após a crise de
2008.
Compra criminosa
Justiça dos EUA apura a compra
criminosa da refinaria de Pasadena: avaliada em US$ 42,5 milhões, custou US$1,3
bilhão ao Brasil.
Ela sabia
Depoimentos na Lava Jato, como o
ex-diretor Nestor Cerveró, mostram que Dilma sabia da negociata em curso para a
compra de Pasadena.
Gatunangem
Tramita na Corte Federal de NY uma
class action (ação conjunta) de investidores contra prejuízos causados pela
gatunagem na Petrobras.
Indenização
Nessa class action, investidores
internacionais exigem da Petrobras indenização total de US$ 98 bi, equivalentes
a R$ 350 bilhões.
Adiós, chicos
Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) ironiza
a viagem de Dilma a Nova York. "Ela tenta reescrever a história, fazendo-se de
vítima. Talvez seja a última oportunidade de dar tchau à ditadura dos irmãos
Castro", diz.
Pensando bem...
...como a imprensa do EUA nunca dá
espaço a presidentes de 3º mundo, Dilma vai gastar uma fortuna na viagem a Nova
York para ter seu discurso que só vai repercutir... no Brasil.
Fonte: Cláudio Humberto
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