Por Reinaldo Azevedo
Um fiasco
em escala nacional. O protesto organizado por entidades e partidos de esquerda "em defesa da Petrobras" e contra um golpismo que nunca existiu mobilizou, na
ponta do lápis, 33 mil pessoas. Os organizadores, claro!, falam em 156 mil. Se
for assim, nessa escala, a gente poderá falar em 10 milhões no domingo… Tenham
paciência! E olhem que essa conta, feita pelo Globo, já está superestimada
porque considera que 12 mil compareceram ao ato em São Paulo. Duvido.
Quase havia mais entidades promovendo a patuscada do que pessoas.
Em Florianópolis, havia… 300. Em Salvador, entre 600 e 800. Como cara de pau é
cara de pau e pronto, José Sérgio Gabrielli, que presidiu a Petrobras no
período da lambança, compareceu à manifestação. E no Distrito Federal? Eram só
500!
O objetivo da turma era mesmo promover uma megamanifestação em São
Paulo. Não deu certo. E olhem que houve farta distribuição de camisetas, de
marmitas, de bonés e, como ninguém é de ferro, uma bolsa-protesto que variou de
R$ 35 a R$ 50. Já vou avisando: quem comparecer ao protesto de domingo também
vai ganhar um kit: o "Kit Vergonha na Cara".
Leio na VEJA.com:
Há apenas três meses no Brasil, o africano Muhamed Dukurek, de 44 anos, aceitou vestir a camiseta da CUT e carregar um dos balões da central sindical pelo dinheiro. "Disseram que eu ia receber um pagamento de 40 reais a 50 reais", afirmou ao site de VEJA. Falando poucas palavras em português, ele disse que um ônibus foi buscá-lo em sua casa no bairro do Brás, pela manhã. Foi liberado às 17 horas do trabalho na Paulista, quando a CUT recolheu os balões.
Há apenas três meses no Brasil, o africano Muhamed Dukurek, de 44 anos, aceitou vestir a camiseta da CUT e carregar um dos balões da central sindical pelo dinheiro. "Disseram que eu ia receber um pagamento de 40 reais a 50 reais", afirmou ao site de VEJA. Falando poucas palavras em português, ele disse que um ônibus foi buscá-lo em sua casa no bairro do Brás, pela manhã. Foi liberado às 17 horas do trabalho na Paulista, quando a CUT recolheu os balões.
Também havia muitos haitianos engrossando, ora vejam, o coro de
defesa da Petrobras e o "fica Dilma". Nas redes sociais, os companheiros
asseguram que o sucesso foi retumbante. Sabem que não enganam os outros. E,
hoje em dia, já não enganam nem mais a si mesmos.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
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