Há uma
semana, na terça-feira, 10, o Blog Demais postou a nota
Chuva de bilhetes de políticos petistas nas escolas, que contava sobre escolas da rede estadual de ensino, onde "chuva de bilhetes de políticos petistas dando como certa aos diretores as matrículas de alunos. Pais e alunos chegam nas escolas e estão brigando com os diretores pelas vagas que não existem tecnicamente".
Chuva de bilhetes de políticos petistas nas escolas, que contava sobre escolas da rede estadual de ensino, onde "chuva de bilhetes de políticos petistas dando como certa aos diretores as matrículas de alunos. Pais e alunos chegam nas escolas e estão brigando com os diretores pelas vagas que não existem tecnicamente".
Mais: "Para os
políticos, o sorteio eletrônico não vale nada? Diretores estão com a mão na
cabeça, pois não têm como atender à demanda abonada pelos políticos, inclusive
pelas instalações precárias das escolas.
Os
políticos petistas deviam se preocupar com a falta de professores nas salas de
aula, com a falta de manutenção das escolas que precisam ao menos de uma
pintura, da merenda escolar que não chega".
Sobre a
mesma questão, no programa "Subaé Notícias", na Rádio Subaé, no sábado, 14, entrevista
com o deputado estadual José Neto (PT).
O âncora
Renato Ribeiro colocou que "fui
procurado por alguns diretores de escolas estaduais aqui de Feira de Santana,
eles reclamaram de várias situações, entre elas a questão da merenda escolar,
que não tem o recurso, que muitos deles estão tendo que colocar a mão no bolso
para poder garantir a merenda escolar. Os recursos são escassos,
dependendo da escola e do bairro, às vezes não tem nem condição de poder manter
essa merenda escolar. Estão tendo dificuldades com os repasses dos recursos de
merenda escolar. Outra situação também, são os vários pedidos que vêm de fora,
inclusive da Direc, é a informação que estou recebendo, por exemplo, já tem as
vagas nos colégios estaduais aí chegam os pedidos, às vezes de políticos. Não
tem mais lugar para colocar o aluno e chega lá pedidos para colocar os alunos
nas escolas estaduais. O senhor tem conhecimento desse fato? Vários diretores
me procuraram para falar sobre esse assunto."
José Neto, irritado com a pergunta, respondeu: "Venha
me dizer quem são esses políticos, por que eu não faço. As pessoas me procuram
atrás de vagas eu falo para chegarem na Direc e ver qual é a disponibilidade
física e legal. Se não atender, aí diz assim: 'é deputado e as pessoas estão precisando
estudar, ele sequer encaminha para a gente discutir com alguém porque ninguém
atende'. É assim que falam. Todas as pessoas que me procuram eu não resolvo,
não tenho que estar resolvendo isso, encaminho para a Direc e digo que lá tem
um setor que atende, vejam a possibilidade. Para mim há muito tempo
acabou essa história do bilhete e da autorização política, agora essa pessoa
tem que me dizer quem é o político que manda, porque aí eu vou atrás, perguntar
o que está acontecendo na Direc, me diga depois. Por exemplo, saúde muita gente
me procura e a gente tenta pelo menos encaminhar a reclamação, não está errado.
Eu nunca perguntei onde mora, em quem vota, se tem título, não quero nem saber.
Reclamou eu ligo para Pitangueira (diretor do Hospital Geral Clériston Andrade)
e pergunto o que está acontecendo no hospital. Não pode fazer clientela disso,
nem politicagem.”
O
radialista Framário Mendes considerou: "Isso não é
clientelismo, é feito em prol da comunidade."
José Neto
voltou a falar: "Não
pode fazer clientela, nem toma lá, da cá, como muitos fazem."
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