Deu no jornal "Folha de S. Paulo":
Sem citar valores ou casos específicos, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou na quarta-feira dois acórdãos cobrando do Senado e da Câmara a devolução aos cofres públicos do dinheiro da chamada “farra aérea”, mas transferiu ao próprio Congresso a tarefa de investigar os desvios e, se for o caso, adotar as providências.
As duas decisões do tribunal foram relatadas pelo ministro Raimundo Carreiro, indicado ao posto pelo Senado, onde ocupou por 12 anos o cargo de secretário-geral da Mesa. Ele recusou várias recomendações da área técnica do TCU, que sugeria medidas mais duras contra senadores e deputados.
Os relatórios técnicos que embasaram os acórdãos listam exemplos de lideranças partidárias das duas Casas que usaram suas cotas aéreas para emitir bilhetes para viagens com familiares para destinos turísticos na Europa, na América do Norte e na Argentina.
“É flagrante que a utilização de passagens aéreas para viagens de férias com a família e turismo internacional, como nos casos reportados pela imprensa, caracteriza afronta aos princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade”, afirmam os relatórios.
Os textos citam casos como o do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que usou sua cota para viagem de turismo a Porto Seguro (BA), o do ministro das Comunicações e senador licenciado, Hélio Costa, que viajou com a família para férias em Miami usando a cota de seu suplente, Wellington Salgado (PMDB-MG), e o do deputado Fábio Faria (PMN-RN), que usou o dinheiro da Câmara para presentear a então namorada, a apresentadora Adriane Galisteu, com uma passagem para Natal.
O escândalo, que ficou conhecido como a “farra das passagens aéreas”, foi divulgado no primeiro semestre, inicialmente pelo site Congresso em Foco, e envolveu políticos de vários partidos, mas não resultou em nenhuma punição até agora.
Sem citar valores ou casos específicos, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou na quarta-feira dois acórdãos cobrando do Senado e da Câmara a devolução aos cofres públicos do dinheiro da chamada “farra aérea”, mas transferiu ao próprio Congresso a tarefa de investigar os desvios e, se for o caso, adotar as providências.
As duas decisões do tribunal foram relatadas pelo ministro Raimundo Carreiro, indicado ao posto pelo Senado, onde ocupou por 12 anos o cargo de secretário-geral da Mesa. Ele recusou várias recomendações da área técnica do TCU, que sugeria medidas mais duras contra senadores e deputados.
Os relatórios técnicos que embasaram os acórdãos listam exemplos de lideranças partidárias das duas Casas que usaram suas cotas aéreas para emitir bilhetes para viagens com familiares para destinos turísticos na Europa, na América do Norte e na Argentina.
“É flagrante que a utilização de passagens aéreas para viagens de férias com a família e turismo internacional, como nos casos reportados pela imprensa, caracteriza afronta aos princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade”, afirmam os relatórios.
Os textos citam casos como o do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que usou sua cota para viagem de turismo a Porto Seguro (BA), o do ministro das Comunicações e senador licenciado, Hélio Costa, que viajou com a família para férias em Miami usando a cota de seu suplente, Wellington Salgado (PMDB-MG), e o do deputado Fábio Faria (PMN-RN), que usou o dinheiro da Câmara para presentear a então namorada, a apresentadora Adriane Galisteu, com uma passagem para Natal.
O escândalo, que ficou conhecido como a “farra das passagens aéreas”, foi divulgado no primeiro semestre, inicialmente pelo site Congresso em Foco, e envolveu políticos de vários partidos, mas não resultou em nenhuma punição até agora.
O Blog Demais lembra que deputado federal feirense Colbert Martins Filho (PMDB) está entre os 261 deputados – 51% do total de 513 – que usaram sua cota de passagens aéreas para ir ou enviar terceiros para fora do Brasil. O período levantado vai de janeiro de 2007 a outubro de 2008.
Com oito passagens, ele está entre os 70 parlamentares - o sexto baiano - que mais fizeram isso.
Com oito passagens, ele está entre os 70 parlamentares - o sexto baiano - que mais fizeram isso.
Segundo o site "Congresso em Foco" (http://congressoemfoco.ig.com.br/), na lista completa, em ordem alfabética, com nome dos passageiros e destinos, ele viajou em companhia de cônjuge (Adenilda Martins) e familiares (os filhos Alexandre Martins e Daniela Martins). As oito passagens foram emitidas em 19 de setembro de 2007. O destino foi SSA/CDG (Salvador a Paris, ida e volta). CDG é a sigla de Charles De Gaulle, o aeroporto da capital francesa.
3 comentários:
Eu só queria saber porque sempre em Paris! E fazer a festa familiar com grana pública, é muita descaração. E ainda encara o povo com naturalidade, na hora de pedir votos!!
Pensando bem, a câmara e o senado são 2 mães prá essa gente, não é Dimas? Eles aprontam todas, dão um prejuízo enorme às instituições e ao povo e são sempre perdoados...fica "tudo como dantes no quartel de Abrantes". Só queria saber porque Paris tem que ser destino obrigatório dessa gente, quando é com grana é pública!
Desculpe, na última frase, não existe o segundo "é".
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