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No Domingo de Páscoa

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Venezuela no Mercosul: 'É um lamentável fato consumaado'!"

Deu no "Ex-Blog do César Maia":
Trechos do artigo do embaixador Rubens Ricupero, ex-embaixador na Organização Mundial de Comércio (OMC). Estado de S. Paulo (30).

1. O ingresso da Venezuela no Mercosul é um lamentável fato consumado. Ele não deveria ter sido tratado como um caso político, mas sim como um caso de integração comercial, da mesma forma que acontece na OMC, nos acordos de livre comércio e nas uniões aduaneiras. Em todos esses casos, antes que o país ingresse, é preciso completar as negociações das concessões tarifárias -o que não ocorreu aqui.
2. Em qualquer organismo baseado na ideia de concessões comerciais, o país interessado em ingressar precisa reduzir as suas barreiras. São negociações extremamente difíceis, que envolvem além dos tratados coletivos, acertos bilaterais com cada um dos membros. Quando se trata de uma união aduaneira como o Mercosul, o processo fica ainda mais complicado, pois abrange também as relações comerciais com o resto do mundo, o que significa que nenhum integrante da União pode negociar sozinho acordos bilaterais.
3. No caso da Venezuela o país assinou um instrumento de adesão antes das negociações de redução tarifária. É algo inédito. Não conheço nada parecido em nenhum acordo comercial. O extraordinário é que nem governo nem a oposição souberam debater esse problema fundamental. O Mercosul não pretende ser uma união política. O Mercosul é uma união aduaneira. O governo brasileiro não agiu dessa maneira por desconhecimento. O ministro Celso Amorim foi embaixador em Genebra e conhece perfeitamente as regras.
4. O governo brasileiro cometeu um erro grave.

Um comentário:

Unknown disse...

Até eu me enrolei com tanta confusão nos debetes(?) de ontem, na comissão do senado! Quem eu pensava estar com o pé atrás na hora de votarem o relatório do senador Jereissati, foi a favor...parecia até que Lula estava presente e inibindo alguns.