Iniciativa do movimento é um desafio à Igreja Católica
Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram um calendário com imagens baseadas em conhecidas obras de arte sacra, especialmente aparições da Virgem Maria, mas interpretadas por transexuais. O calendário circula em Madri com tiragem de dez mil exemplares.
No calendário, cada mês está representado por uma livre interpretação de cenas famosas do imaginário católico, como a de Nossa Senhora de Fátima diante dos três pastores. Mas redecorada com a estética gay.
As imagens mostram santas em versões drag queen, usando mantos, coroas, colares, braceletes, tendo preservativos coloridos como aplique e até vibradores no alto das coroas.
Provocação
O calendário está sendo interpretado como provocação ao clero, em um país onde a Igreja Católica é influente e difunde doutrinas contrárias ao homossexualismo. Fiéis católicos se sentem ofendidos. O grupo católico Religião e Liberdade, por exemplo, afirma que o calendário é uma "ofensa clara e inconstitucional".
Citando o Código Penal, o vice-presidente da associação, Raúl Mayoral, alega que a publicação vulnera o artigo que prevê penas de oito a doze meses de prisão para quem ofenda os sentimentos dos membros de uma confissão religiosa.
Para os representantes da Plataforma Hazte oír (Faz-te Ouvir), uma das organizadoras dos protestos nas ruas de Madri contra o aborto e contra a união entre gays, o calendário ataca os ícones e valores católicos.
"Estamos fartos de ver estes tipos de agressões. Essa inquisição rosa é constante porque os homossexuais espanhóis aproveitam qualquer oportunidade para soltar qualquer barbaridade em nome da liberdade de expressão", disse à BBC Brasil Nicolás Susena, coordenador do movimento, completando que "é revoltante e me dá vergonha de ser espanhol numa sociedade deste nível".
Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram um calendário com imagens baseadas em conhecidas obras de arte sacra, especialmente aparições da Virgem Maria, mas interpretadas por transexuais. O calendário circula em Madri com tiragem de dez mil exemplares.
No calendário, cada mês está representado por uma livre interpretação de cenas famosas do imaginário católico, como a de Nossa Senhora de Fátima diante dos três pastores. Mas redecorada com a estética gay.
As imagens mostram santas em versões drag queen, usando mantos, coroas, colares, braceletes, tendo preservativos coloridos como aplique e até vibradores no alto das coroas.
Provocação
O calendário está sendo interpretado como provocação ao clero, em um país onde a Igreja Católica é influente e difunde doutrinas contrárias ao homossexualismo. Fiéis católicos se sentem ofendidos. O grupo católico Religião e Liberdade, por exemplo, afirma que o calendário é uma "ofensa clara e inconstitucional".
Citando o Código Penal, o vice-presidente da associação, Raúl Mayoral, alega que a publicação vulnera o artigo que prevê penas de oito a doze meses de prisão para quem ofenda os sentimentos dos membros de uma confissão religiosa.
Para os representantes da Plataforma Hazte oír (Faz-te Ouvir), uma das organizadoras dos protestos nas ruas de Madri contra o aborto e contra a união entre gays, o calendário ataca os ícones e valores católicos.
"Estamos fartos de ver estes tipos de agressões. Essa inquisição rosa é constante porque os homossexuais espanhóis aproveitam qualquer oportunidade para soltar qualquer barbaridade em nome da liberdade de expressão", disse à BBC Brasil Nicolás Susena, coordenador do movimento, completando que "é revoltante e me dá vergonha de ser espanhol numa sociedade deste nível".
Obs.: Em respeito aos católicos, o Blog Demais se reserva ao direito de não publicar as imagens do calendário.
(Com informações contidas no noticiário internacional)
(Com informações contidas no noticiário internacional)
4 comentários:
A Igreja tem que tomar uma posição contra o movimento gay.
Também acho. Não vale "qualquer coisa" prá terem seus fiéis de volta, nem a omissão. É triste que confundam a "liberdade de Expressão" com esta agressão descabida.Não sou homofóbica, mas fico aborrecida quando vejo até as nossas autoridades acompanhando estas paradas gays, como algo sério. Não tratam mais só de suas opções sexuais diferentes, mas de afrontarem os heterossexuais, na base do escracho, da aberração. Dimas, como católica, só tenho a elogiar sua atitude de não mostrar tais aberrações.
Parabéns pela decisão de não veicular as imagens que ofendem os católicos de todo o mundo, não só da Espanha.
O gorro afro usado por Frei Cal e outros sacerdotes brasileiros também ofendem o catolicismo.
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