Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":
A ABI, atualmente presidida por Maurício Azêdo, divulgou uma nota sobre a decisão do STF, que considerou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Leiam a nota. Volto em seguida:
“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito, como prescrito na Carta de 1988.A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivesse formação de nível universitário. Com esse fim, chegou inclusive a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo está sonegando à sociedade que é um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.
“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito, como prescrito na Carta de 1988.A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivesse formação de nível universitário. Com esse fim, chegou inclusive a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo está sonegando à sociedade que é um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.
Maurício Azêdo - Presidente da ABI
Comento
Certamente foi Azêdo quem redigiu o texto. Pessoalmente! Eu poderia considerar que aquele erro de concordância foi só uma distração. Mas a virgulação tumultuada do texto evidencia um sistema. Se Azêdo soubesse o que está fazendo, seria uma conspiração conta a língua. Como não sabe, é só ignorância das regras. Ele deve ter diploma, né?
Gostaria de saber qual artigo da Constituição torna obrigatório o diploma. Ou ainda: por que o jornalismo precisa do diploma para ter “competência técnica e alto sentido cultural e ético”. Outras experiências intelectuais não dariam essa competência técnica e esse sentido cultural? Quanto à questão ética, será que agora é privativa de universitários - e, em particular, de quem cursa jornalismo? “Ah, ele está falando de ética profissional”? É. Então é preciso provar que as faculdades de jornalismo são a fonte desse saber.
Só uma coisa: “Azêdo, você sabe consertar ar-condicionado?”
Gostaria de saber qual artigo da Constituição torna obrigatório o diploma. Ou ainda: por que o jornalismo precisa do diploma para ter “competência técnica e alto sentido cultural e ético”. Outras experiências intelectuais não dariam essa competência técnica e esse sentido cultural? Quanto à questão ética, será que agora é privativa de universitários - e, em particular, de quem cursa jornalismo? “Ah, ele está falando de ética profissional”? É. Então é preciso provar que as faculdades de jornalismo são a fonte desse saber.
Só uma coisa: “Azêdo, você sabe consertar ar-condicionado?”
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