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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Vereadores condenam redução de verba na Uefs

O vereador Luciano Paim (PTN) fez um apelo, em discurso na Câmara Municipal, para que a Assembléia Legislativa não aprove a redução de verbas para a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Segundo ele, a instituição pode perder cerca de R$ 5 milhões.
A redução está prevista na proposta orçamentária enviada pelo governo Jaques Wagner para a apreciação do Legislativo, para o exercício de 2008. “Ainda há tempo de apelarmos para que a Assembléia Legislativa não aprove”, frisou o vereador.
Luciano Paim salientou que, nos últimos 12 anos, a Uefs cresceu bastante, com a implantação de novos cursos, melhoramento e ampliação do espaço físico, e não pode prescindir de recursos financeiros. “Esta questão inclusive é motivo da greve que já entrou no terceiro mês”, lembrou.
A possibilidade de redução também foi alvo de protesto do vereador Alcione Cedraz (DEM), segundo secretário da Casa. Ele leu trechos de uma entrevista do deputado estadual Tarcízio Pimenta (DEM), destacando que esta será a primeira vez que a verba destinada a Uefs será reduzida, caso seja aprovada a proposta do governo.

3 comentários:

Anônimo disse...

14/08/2007 - 09:28
GOVERNADOR VAI A BRASÍLIA PARA REUNIÃO COM BANCADA DA BAHIA

www.bahiaja.com.br


O governador Jaques Wagner (PT) estará nesta terça-feira, em Brasília, para reunião com o bancada da Bahia no Congresso Nacional visando uma conversa política e direcionar recursos do Orçamento da União para a Bahia.

Estará acompanhado do secretário de Planejamento, Ronald Lobato, e deverá fazer uma exposição sobre os principais projetos (prioritários) para seu governo e direcionar as emendas de bancada para eles.

Para o deputado Marcos Medrado (PDT) será uma boa oportunidade de conversar com o governador (o que é raro) e verificar quais são projetos que o governador considera prioritários para sua gestão.

- Minha proposta é no sentido de colaborar e vou fazer tudo para alocar recursos para Salvador e sua Região Metropolitana, acentuou Medrado.

Anônimo disse...

O ESPÍRITO DA BANDEIRA

http://www.samuelcelestino.com.br/

Nessas últimas duas semanas, o mundo viu a bandeira do Brasil ser hasteada 161 vezes, no pódio dos jogos pan-americanos. Para surpresa de muitos, nossa bandeira, diferente do modelo tradicional, traz um texto escrito. Em muitos países, o telespectador não tinha a menor idéia do que queriam dizer as duas palavras; muitos outros, por terem alfabetos diferentes, ou por serem analfabetos, não sabiam sequer que aqueles símbolos eram letras.
Em 1889, depois de terem derrubado o imperador Pedro II, os republicanos desenharam a nova bandeira do Brasil e nela escreveram "Ordem e Progresso". Discutiram longamente a posição correta na qual colocar cada estrela, sem perceber a insensibilidade do ato de escrever um texto na bandeira de um país com 65% da população analfabeta. Apesar de republicanos, escolheram uma bandeira para ser reconhecida por apenas 35% dos adultos. 6,3 milhões de brasileiros deixaram de ser considerados cidadãos, ficaram sem bandeira.
Quase 120 anos depois, em pleno século XXI, a taxa de analfabetismo caiu para 13,6%, mas o número absoluto quase triplicou: 16 milhões de brasileiros são incapazes de reconhecer a bandeira brasileira. Para eles, seria o mesmo se as letras fossem misturadas aleatoriamente ou trouxessem outra mensagem.
Se, desde então, as letras dissessem "Educação é Progresso", certamente hoje os brasileiros já seriam capazes de ler e escrever, e de reconhecer a bandeira nacional. Todos teriam concluído o Ensino Médio com qualidade, milhões estariam em boas universidades e o Brasil estaria na vanguarda científica e tecnológica. Já teríamos derrubado o muro da desigualdade, que nos divide socialmente, e o muro do atraso, que nos separa dos países modernos.
O lema Educação é Progresso teria criado uma consciência nacional pela educação, derrubado a indiferença com que a educação é tratada na nossa república: os pobres pensando que escola de qualidade é direito exclusivo dos filhos dos ricos, e os ricos achando que não é preciso dar boa escola aos filhos dos pobres. Ficam para trás os filhos dos pobres, sem escola de qualidade, e fica para trás o País, em eterno atraso civilizatório, por falta de educação de qualidade para todos.
Mas os republicanos brasileiros eram parte de uma elite que não respeitava o povo pobre, recém-liberto da escravidão. Para eles, o "progresso" era para poucos, a "ordem" era para deixar as massas excluídas dos benefícios. A saída encontrada para garantir progresso com exclusão social sem uso da violência foi excluir os pobres do acesso à educação. E assim se faz há 120 anos, sem que se aponte o único caminho para a emancipação do povo e do país: a escola igual para todas as crianças.
Isso não interessa aos que desejam manter seus privilégios. A elite que escreveu "ordem e progresso" não vai escrever "educação é progresso". Só a mobilização da população vai direcionar os recursos nacionais para a construção de uma nação com educação de qualidade para todos. Escrever "Educação é Progresso" no lugar do velho lema da bandeira é uma provocação, para despertar a consciência nacional, especialmente das massas excluídas pela falta de acesso à educação de qualidade. Não se trata de mudar a bandeira, mas de revigorar seu espírito, para que ela mobilize a nação pelo progresso para todos.
Se você quiser ajudar esta luta pela igualdade da educação, divulgue a bandeira com seu novo espírito. Tente convencer os pobres de que isso é possível, e os ricos de que isso é preciso. Porque educação é progresso, e só educação é progresso. Convença os outros de que a consciência e a mobilização do povo são as armas para fazer uma revolução que assegure educação com a mesma qualidade, tanto para os filhos de ricos quanto para os filhos de pobres. Essa revolução pela educação igual para todos levará à justiça e à eficiência, assegurando a toda criança brasileira, desde o seu nascimento, a mesma chance de construir o seu futuro e o futuro do Brasil.

Cristovam Buarque é professor da Universidade de Brasília, e senador pelo PDT / DF

Cristovam Buarque

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Roberto Pessoa

Anônimo disse...

Escolas Municipais colocam em risco alunos e professores

http://www.samuelcelestino.com.br/

A APLB/Sindicato visitou, no mês de julho, duas escolas municipais nos distritos de Jequié e observou que há urgência em reforma e melhorias nas condições de trabalho. No dia 26/07 a visita foi feita no Ginásio Municipal Profª Adinalva Miranda Almeida no distrito de Itajurú, a 30 km de Jequié.
Com ensino fundamental I e II, o Ginásio tem aproximadamente mil e cem alunos matriculados, mas foi observado que a infra-estrutura é precária. A escola passou por reforma de pintura em 1995, e desde então a situação em sua parte física está comprometida. O banheiro – que divide parede com a cozinha – não tem escoamento e, quando lavado, a água se concentra no pátio por onde circulam alunos e professores. A caixa d’água, único reservatório, está descoberta, um lugar perfeito para a proliferação do mosquito da dengue e transmissão de doenças.
O mato está tomando conta dos arredores da escola e o lixão cresce a cada dia. A rede hidráulica descoberta está ameaçada, as paredes rachadas preocupam alunos e professores e a falta de limpeza compromete a saúde de todos.
As mesmas reclamações sobre a merenda escolar foram feitas. A merenda é servida em pouca quantidade e sem variedade. Em uma única sala funciona a coordenação, sala dos professores, direção, secretaria, dormitório e depósito para material gráfico e pedagógico.
A diretora geral da APLB/Sindicato, Claudenice Santana, ao observar a realidade da escola, disse que o caso é de saúde pública e que seria encaminhada uma denúncia à Secretaria de Saúde em atenção à Vigilância Sanitária, para que essa situação seja resolvida o mais breve possível.
Os professores foram ouvidos pelos representantes da APLB, e vários outros problemas foram citados. Vivenciando toda essa situação os professores ameaçam paralisar as atividades.
A APLB/Sindicato também visitou, no mesmo dia, o Grupo Escolar Municipal Daniel Andrade, no distrito de Tamarindo. Com apenas uma sala, onde funciona uma classe, a situação é precária. A geladeira está sem motor desde março e o bujão de gás é emprestado do vizinho, pois o da escola está vazio. Professores e alunos entendem isso como desrespeito e descaso. Uma professora reclamou que no sábado letivo, ou feriado que seja letivo, não tem transporte para os professores. Isso dificulta o acompanhamento do calendário letivo.
A APLB, como representante dos professores, está buscando, junto aos órgãos competentes, soluções para a situação em que se encontra a educação no município de Jequié.

Paula Kristiane
Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC – 4º Semestre