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quinta-feira, 14 de junho de 2007

A bilionária Bolsa-Terrorismo paga pelo Brasil

Transcrição de postagem do Blog Reinaldo Azevedo:
Os terroristas não sabiam, mas estavam investindo em seu patrimônio. Ou da família. Até gente que nunca atirou uma pedra com estilingue e não correu risco de levar pito nem do síndico recebeu indenizações milionárias como “vítima da ditadura”. Lula é um pensionista, imaginem... Frei Chico, seu irmão, aquele que se identifica como “Roberto” (ou seria algum “Roberto” se fazendo passar por Frei Chico?) tem direito a R$ 3.760 por mês e indenização de R$ 461 mil. Ficou 16 dias preso. Nunca encostaram a mão em um fio de sua barba - nem na de Lula, que nunca deixou de receber salário do sindicato ou do PT. Ainda há quase 30 mil pedidos de pensão sendo analisados. O programa Bolsa-Terrorismo já soma quase R$ 2,3 bilhões em indenizações e custa R$ 28 milhões por mês em pensões. É um esculacho, uma piada grotesca.
É uma estupidez até aritmética. Com muita boa vontade, morreram 424 pessoas em razão de causas políticas ou delas decorrentes, incluindo os terroristas, em combate, de arma na mão. Nem na Argentina, onde os mortos foram 30 mil, apareceram 60 mil pessoas cobrando reparações. No Brasil, sim. Já foram concedidos 16 mil benefícios, e outros 13 mil, rejeitados. E falta analisar as outras 30 mil. Apanhei da Polícia durante a ditadura e fui perseguido por um idiota do Deops quando secundarista. É verdade. Tenho testemunhas. Qualquer hora, vou tentar saber se existe registro desse negócio. Vou pedir a minha grana. Eu tinha 15 anos e fiquei muuuiiito traumatizado. Resultado: virei anticomunista, o que só pode ser uma doença, certo? Algo como uma Síndrome de Estocolmo, sei lá. Quero a minha parte. E vocês vão pagar. Torrarei tudo em Gold Label.
O caso Carlos Lamarca, acho eu, passou da conta. É mais escandaloso do que a indenização milionária e pensão nababesca de Carlos Heitor Cony, que foi muito perseguido pela ditadura em sua sala revestida de mármore rosa na antiga Manchete... Lamarca desertou do Exército em 1969 para integrar uma facção terrorista. Ele abriu mão de ser um militar. Morreu em 1971. Mas, antes, matou muita gente. Mesmo assim, a Justiça Federal já havia concedido pensão à viúva em 1993, correspondente a R$ 9.963,98, o valor pago a um coronel do Exército. Ele morreu como capitão, mas a pensão é sempre paga segundo o valor da patente imediatamente superior. Ontem, a comissão do Ministério da Justiça que cuida do caso resolveu “promovê-lo” a coronel - e o valor pago à viúva passou a ser o de soldo de general: R$ 12.152,61. Promoção por quê? Por relevantes serviços prestados à nação? Por ter tentado implantar no Brasil um regime que, em caso de sucesso, não teria matado menos de alguns milhões? Ah sim: a diferença é retroativa a 1988!!!
Só isso? Não, senhor! A mulher e os dois filhos receberão, cada um, R$ 100 mil a título de indenização. Se Larmarca tivesse sido premiado por cadáver que fez, certamente teria rendido menos. Pelo visto, também estão pagando por aqueles que ele faria se tivesse logrado êxito em sua empreitada. Acho que chegou a hora de se fazer, com efeito, uma grande reportagem sobre esses heróis. Sobretudo, é preciso saber qual era a utopia pela qual lutavam - e que hoje nos custa tão caro.
PS: Só para registro. Defendo que se pague indenização para quem, preso pelo Estado, morreu em razão de tortura. Aí, sim. Todo o resto, incluindo a decisão de morrer com uma arma na mão, é uma questão de escolha. O Brasil não deve nada a esses caras, incluindo a democracia, que eles tanto detestavam.

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