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No Domingo de Páscoa

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

"O voo de Byafra pelo mundo literário"



Cantor e compositor lança livro inspirado no hit "Sonho de Ícaro"



Byafra quer fazer musical sobre o livro, que será lançado em março 
Foto: Divulgação
"Voar, voar/Subir, subir/Ir por onde for/Descer até o céu cair/Ou mudar de cor/Anjos de gás/Asas de ilusão/E um sonho audaz/Feito um balão...". Quem (com mais de 35 anos) não lembra desses versos de Byafra? Pois o cantor e compositor de Niterói transformou o hit dos anos 1980 em ficção, dando vida a um personagem inspirado na canção "Sonho de Ícaro". O livro se chamará "Voo de Ícaro" (editora Kimera) e foi escrito a quatro mãos com o jornalista Pinheiro Junior, tio de Byafra. O lançamento será após o Carnaval.
- A história começa com uma senhora que, ao acordar, encontra um cara com uma asa quebrada no jardim dela. É uma metáfora da não aceitação da sociedade quando acontece algo que ela não compreende - conta Byafra, que define o estilo como realismo fantástico. - Há personagens bem reais, como um diretor de biblioteca que não gosta de livros. É alguém que você encontra no meio cultural do Brasil. O livro é uma sátira, mistura tragédia e comédia. Não gosto de levar as coisas muito a sério.
Essa é a sua segunda experiência literária: a primeira foi um livro de poesias ("Prata de Piratininga"), que era coadjuvante de um CD do cantor. Quanto a "Voo de Ícaro", Byafra sonha mais alto.
- A intenção é que se transforme num musical - diz ele, que faz shows pelo Brasil com seus sucessos (o próximo, em Fortaleza, será em março) e se apresenta com um grupo de câmara da UFRJ, onde termina o bacharelado em canto.
Byafra procura um espaço em Niterói para cantar com o grupo - formado por dois violinos, uma viola, um violoncelo, uma clarineta, uma flauta, piano e baixo. No repertório, músicas de Chico Buarque e Milton Nascimento, além de inéditas do compositor.
- É uma chance de mostrar um trabalho alternativo. Se bobear, fico fazendo o mesmo show pelo resto da vida - ri o cantor.
Fonte: Coluna "Fome de Quê?" - "O Globo"

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