Por Reinaldo Azevedo
Incrível a pequena
repercussão, quando se faz um juízo apenas comparativo, que teve a informação
de que, em sua delação, Fernando Soares, o Fernando Baiano, confessou ter
pagado despesas de R$ 2 milhões de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha -aquele que
Lulão já apelidou de seu "Ronaldinho" dos negócios.
Por que um lobista,
envolvido com pagamentos de propina relativos a contratos na Petrobras, arcaria
com as despesas pessoais do filho do ex-presidente da República? A resposta é
óbvia demais, não? Só é sustentando pelo esquema quem pode ser útil à estrutura
criminosa - ou, ao menos, é um protegido de quem é útil a essa estrutura.
Não deixa de ser
fascinante verificar a desenvoltura com que a família Lula da Silva, do pai aos
filhos, evoluiu financeiramente no ambiente da política, não é? Nesse sentido,
vamos convir, os companheiros não inovaram, não é?
Daqui já ouço a petezada
a dizer que estão tentando, mais uma vez, envolver a família de Lula, que tudo
não passa de uma tentativa de desmoralizá-lo e coisa e tal…
Fiquemos atentos ao
desdobramento que terá isso. Vamos ver com que celeridade atua a o Ministério
Público Federal. Sempre que o escândalo do petrolão bate em Lula, o tempo
parece se desenvolver num outro ritmo.
O Brasil certamente
sairia ganhando se o MP tivesse em relação a todos os políticos, muito
especialmente os petistas, a celeridade que demonstrou no caso Eduardo Cunha.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
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