Causou indignação a defesa
de chefes de órgãos de controle, como Jorge Hage (Controladoria Geral da
União), de um "acordo de leniência" para preservar contratos bilionários,
obtidos mediante fraude em licitação e pagamento de suborno, de empreiteiras
envolvidas na ladroagem da Petrobrás. A hipótese é tão absurda quanto o
presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, afirmar que as obras "não podem ser paralisadas". Podem, sim. Mais que isso: devem.
Inidoneidade
Oito meses
depois da operação Lava Jato, a CGU nem sequer cogitou - como em outros casos - declarar inidôneas empresas corruptoras.
Réus confessos!
Lobistas e
ex-diretores da Petrobras e donos das empreiteiras são réus confessos. Mas,
para a CGU, as empresas continuam "idôneas".
Recurso à Justiça
O jurista
Pedro Paulo Castelo Branco adverte que empresas derrotadas em licitações
fraudadas devem recorrer à Justiça contra a blindagem.
Impunidade
Eventual "acordo de leniência" também resultaria na diminuição de pena para os capitães
das empreiteiras corruptoras. Seria escandaloso.
Fonte: Cláudio Humberto
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