O presidente estadual do
Democratas e deputado federal eleito, José Carlos Aleluia, afirmou
nesta quarta-feira, 26, que o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras,
chamado de "petrolão", foi o caso de corrupção com maior "roubo" em
volume de dinheiro do mundo, comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e autorizado pela atual presidente Dilma Rousseff (PT).
"Lula é o
comandante. Quem é o líder do PT? Se os tesoureiros roubam, se os presidentes
roubam, Lula é o responsável e Dilma é cúmplice", resumiu, ao defender que
o ex-chefe do Executivo Nacional foi "formalmente comunicado" sobre o esquema
pelo Tribunal de Contas da União.
O democrata ainda classificou o ex-presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, de "pau mandado" e disse que Lula deve ser
punido por seu envolvimento no caso de corrupção, já que teria "escapado" de
uma condenação no mensalão por ser presidente à época. "Eu quero ver quando
é que Lula vai ser preso", alfinetou.
Durante entrevista a Samuel
Celestino na Rádio Tudo FM, Aleluia criticou, ainda, o projeto de Controle
Econômico da Mídia - que seria uma forma do governo "controlar a
notícia" da mesma forma que pretenderia dominar o Supremo Tribunal Federal
(STF).
"O maior risco que a democracia brasileira corre é permitir que
continuem indicando membros do STF - e a presidente, se continuar no cargo,
indicará quatro ou cinco", avaliou.
O deputado federal acaba de voltar de
uma viagem à Coreia do Sul, onde participou do Encontro da União Democrática
Internacional, e comparou a situação da América Latina ao governo comunista da
Coreia do Norte, que viveria uma "ditadura sanguinária".
"É uma tristeza
muito grande saber que ainda existe gente, no Brasil, que quer seguir o modelo
da Coreia e de Cuba", afirmou. Segundo Aleluia, as ideias do Foro de São
Paulo está "dominando" a América Latina. "A receita criada por Fidel
Castro, por Lula e por Chaves está sendo aplicada integralmente na Venezuela,
onde já não há mais liberdade e democracia, e tá faltando comida; no Equador,
cada dia mais se acentua a ausência da democracia; na Bolívia, um pouco menos,
mas também; na Argentina... A América Latina está entrando no caminho da
infelicidade", concluiu.
Fonte: "Bahia Notícias"
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