Cena de "Fahrenheit 451"
Divulgação
Divulgação
O que seria
da sua vida se você não tivesse o direito de ler? Esta a premissa do filme
“Fahrenheit 451”, de François Truffault, realizado há 41 anos, ainda atual. Foi
visto no Cine Santanópolis, no final dos anos 60. Também em VHS e em DVD,
que foi adquirido para coleção. É baseado no romance homônimo de Ray Bradbury.
Tem Oskar Werner e Julie Christie no elenco.
O título é
uma referência à temperatura que os livros são queimados. Convertido para
Celsius, esta temperatura equivale a 233 graus. O filme faz refletir sobre a
necessidade de liberdade de expressão. Faz apologia à livre circulação de idéias.
O tema da manipulação de informações também está contido na obra.
Em um futuro hipotético, em Estado totalitário, os bombeiros têm como função
principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado
que literatura é um propagador da infelicidade. Mas um bombeiro começa a
questionar essa linha de raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada
com sua biblioteca ao invés de permanecer viva.
Os créditos iniciais do filme não são escritos, mas narrados, para antecipar o
clima de leitura proibida. Também são mostradas várias antenas de televisão nas
casas, indicando ironia com as grandes invenções tecnológicas dos anos 50, pela
influência exercida desde então nos lares, bem como com o futuro da humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário