James Dean e Raymind Massey em "Vidas Amargas"
Foto: Divulgação
"E
saiu Caim de diante da face do Senhor e habitou na terra de Node, à leste do
Éden". É do versículo 4: 16 de Gênesis que foi tirado o título de
"East of Eden", romance de John Steinbeck, no qual foi baseado o
filme que no Brasil tem o título de "Vidas Amargas". Assim, uma
releitura da passagem bíblica de Caim e Abel.
Revi
ao filme em DVD de minha coleção. Tinha assistido ao
filme em 1966 - primeiro visto nesse ano -, no Cine Íris. "Vidas
Amargas" é excelente, realizado com muita sensibilidade.
No
drama, a luta desesperada de Cal (James Dean) com seu irmão Aron (Richard
Davalos) pelo amor e reconhecimento do pai (Raymond Massey). Ele descobre que
sua mãe (Jo Van Fleet), até então dada como morta, mora na cidade vizinha. A
jovem Abra (Julie Harris) namora Aron, mas fica dividida com o desajustado Cal.
O conflito entre o bem e o mal está contido no filme, assim como o tema da
desintegração familiar. Como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial
transformando a vida de uma pacata cidade. Mesmo com a amrgura do título
brasileiro, há esperança.
Primeiro
filme de James Dean, marcou sua primeira indicação póstuma ao Oscar, a primeira
do tipo na história da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de
Hollywood. Teve outras indicações ao Oscar: Diretor (Elia Kazan), Roteiro (Paul
Osborn) e Atriz Coadjuvante (Jo Van Fleet), tendo conquistado esta premiação.
Foi o Melhor Filme Dramático do Festival de Cannes, indicado à Palma de Ouro, e
conquistou o Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme.
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