As doações de R$ 253
milhões do Grupo JBS/Friboi na campanha de 2014 não seriam toleradas em
qualquer país. Nos Estados Unidos, acabariam na polícia. No Brasil, além de
candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), o grupo bancou
163 deputados eleitos. E sem que Joesley Batista, o "rei do gado", presidente
do grupo, explique à Justiça Eleitoral seu interesse em financiar políticos.
Partido do rodízio
Joesley
Batista investiu R$ 57,6 milhões para eleger 31,8% da Câmara dos Deputados.
Bancada maior que o PT (70) e o PMDB (66) somados.
Máximo dos máximos
O
milionário Sheldon Adelson provocou escândalo nos EUA ao doar US$25 milhões à
campanha do candidato conservador Newt Gingrich.
Tudo tem limite
As doações
de pessoas físicas, nos EUA, estão limitadas a US$ 2.600. Doações de pessoas
jurídicas são limitadas pela ética e o bom senso.
Ah, bom
A
explicação do JBS virou motivo de galhofa: seu objetivo com doações eleitorais
é "contribuir para o debate e o fortalecimento da democracia".
Fonte: Cláudio Humberto
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