O
cineasta francês Alain Resnais (Foto: Reprodução) morreu no sábado, 1º, aos 91 anos, em Paris. Estrela
da escola francesa da "nouvelle vague", Resnais deixou cerca de
50 filmes, entre eles "Hishorima, Meu Amor" e "O ano Passado em
Marienbad".
Entre
suas obras mais conhecidas, estão "A Guerra Acabou", "Providence"
e "Ervas Daninhas".
Resnais
ainda estava em atividade, e o último de seus filmes, "Amar, Beber e Cantar",
de 2014, havia obtido o Prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim, além de um
prêmio da crítica internacional no mesmo festival.
Ele
teve, ao longo da carreira, cinco prêmios César (três de melhor filme, dois de
melhor diretor), dois Ursos de Prata em Berlim, três prêmios no Festival de
Veneza, um Bafta e um prêmio especial do júri em Cannes, entre outros.
Um
de seus filmes mais apreciados era "Noite e Neblina", de 1956, um
marcante documentário sobre os campos de concentração nazistas na Segunda
Guerra Mundial, e considerado uma obra chave na história do cinema.
Nascido
em 3 de junho de 1933 em Vannes, na França, ele fez seu primeiro filme, um
curta, com 13 anos, quando comprou sua primeira câmera.
Nos
anos 1960, participou do movimento de renovação do cinema francês, ao lado de
diretores como Jean-Luc Godard, Jacques Rivette e Francois Truffaut.
Seu
primeiro longa-metragem de ficção, "Hiroshima, Meu Amor", 1959, foi baseado em
um texto da escritora francesa Marguerite Duras. A obra faz uma reflexão poética
sobre a bomba atômica.
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