Por Maria Auxiliadora Freitas Pimenta de Araújo
O que vamos apresentar é um grande
encontro entre um jovem músico sonhador - o maestro -, um grupo de jovens músicos
e uma diretoria saudosa, constituindo assim uma sociedade filarmônica que nos
seus 93 anos guarda muito mais do que fotos e lembranças, guarda uma história
de grandes tocatas, grandes nomes,grandes músicos e compositores inesquecíveis,
assim como inesquecíveis são também suas músicas.
Desse encontro renasce um sonho: que a
música das bandas filarmônicas reencontre seu público em Feira de Santana.
Sendo assim, que os mais idosos possam se emocionar ao ver a banda passar, os
mais jovens possam perceber o quanto é importante a permanência de uma tradição
cultural e os Filhos de Apolo - os futuros aprendizes da arte musical - possam encontrar
um lar para ampará-los nos primeiros passos musicais, os ajudando a vislumbrar
quão gratificante é se tornar um músico, um músico educado, consciente,
cidadão, com história, cultura, um músico de verdade, um músico de filarmônica.
Trata-se assim de uma história ainda a ser
contada. Trata-se de uma amostra do trabalho silencioso e de parceria entre a
ainda jovem Euterpe Feirense e um grupo de jovens músicos do projeto Ser
Cidadão, buscando angariar esforços para engrossar as fileiras à luta em favor
do resgate, manutenção e fortalecimento da cultura musical feirense no âmbito
das filarmônicas.
Neste sentido, parabenizamos a
diretoria, coordenação e demais interessados e envolvidos na manutenção das
tradições feirenses, através da Fundação Senhor dos Passos, que não medem
esforços para manter acesa a cultura local, sobretudo no que se refere às
bandas filarmônicas.
Este texto de Maria Auxiliadora Freitas Pimenta de Araújo foi lido pelo mestre de cerimônias do III Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão, Dimas Oliveira, na abertura do evento, noite de quinta-feira, 27, momentos antes da apresentação da Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense.
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