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No Domingo de Páscoa

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quarta-feira, 26 de março de 2014

47 anos do Museu Regional. Sem comemoração, pois fechado há três anos pela incompetente gestão petista



Museu Regional de Arte: Quando andava de portas abertas
Foto: Arquivo
O Museu Regional de Arte continua fechado. O importante equipamento está fechado há praticamente três anos. Foi inaugurado em 26 de março de 1967, há 47 anos, como Museu Regional, com um acervo de cerca de 100 trabalhos. Desenvolveu seu papel com a participação de abnegados dirigentes até 1985 quando passou para a tutela da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), no reitorado de Josué Mello.
O Museu Regional de Arte não abre suas portas desde que o artista plástico e professor Gil Mário Menezes foi afastado da direção pela administração petista, depois de 16 anos de profícua e significativa atuação.
Assim, o espaço está artisticamente morto, sem nenhuma exposição realizada, sem nenhuma possibilidade de visitação ao rico acervo de obras - que pode estar largado em cantos e no chão.
Segundo o artista plástico Gil Mário, existe uma grande polêmica sobre a criação do Museu e seus benfeitores. "Acredito que duas versões se completam: a descrição do professor Joselito Falcão de Amorim (prefeito da época de sua inauguração) e remanescentes de intelectuais feirenses que antecederam a inauguração".
Ele conta que segundo o professor Amorim, "os esforços de Odorico Tavares, diretor dos Diários Associados na Bahia, de Alaor Coutinho, secretário da Educação e Cultura do Estado da Bahia e o apoio inconteste de Assis Chateaubriand, diretor proprietário dos Diários Associados, doando ou incentivando a doação de 80% do acervo primário desse Museu, além do governador Lomanto Junior, propiciaram essa realidade".
Gil Mário diz mais que "Chateaubriand que voltava da Inglaterra onde exerceu a função de embaixador brasileiro veio com idéia de fundar museus no Nordeste, sua região de nascimento: chegou a realizar este sonho na Paraíba, em Campina Grande, criando o Museu Assis Chateaubriand, em Pernambuco criou o Museu de Arte Contemporânea na cidade de Olinda. Só faltava o de Feira de Santana na Bahia".
"Coordenados por Joselito Amorim que já tinha promulgado a Lei 516 de 06/01/1967 criando o setor de documentação (Arquivo Público Municipal), então era o momento do registro visual, o Museu Regional. Com isso, artistas e intelectuais como Jorge Amado, Wilson Lins, Godofredo Filho, o livreiro Dermeval Chaves, entre outros, envolveram-se nesse projeto", prossegue.
A outra versão, segundo Gil Mário, "tratava da idéia de um Museu que registrasse o 'Ciclo do Couro', período que Feira evoluía em função do comércio do gado e o artista era um mero artesão decorando e criando talhas, moringas, selas e arreios, redes, carros-de-bois, carroças, utensílios da casa de farinha entre muitos outros objetos da sobrevivência. Aí o defensor era Eurico Alves Boaventura um amante da cidade 'Portal do Sertão' com todo seu envolvimento de entroncamento rodoviário e comercial do país. Daí a inclusão do nome 'Regional'".
Ele lembra que Dival Pitombo foi o primeiro diretor até seu falecimento em 1989. Os gerentes de museu que sucederam Dival foram: Franklin Machado, Antônio Barreto, José Raymundo Rocha e Gil Mário Menezes, que foi curador até agosto de 2011. Atualmente, o diretor é o historiador Aldo José Morais Silva.
O Museu Regional de Arte tem exemplares dos principais movimentos culturais brasileiros desde 1922 até 2010 - as coleções de Arte Moderna, mais notadamente os movimentos da Semana de 1922 até os pós-modernistas baianos, artistas que representam o Estado até 2008, além da importante coleção inglesa.teste copel
 

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