Se, pelo Barcelona,
Lionel Messi não só ganhou todos os títulos possíveis, e em farta quantidade
(três Champions League, dois mundiais de clubes da Fifa, seis campeonatos
espanhóis, duas Copas do Rei, entre outros), individualmente ele já quebrou
quase todos os recordes que encontrou pela frente.
O último, superado
na vitória do último domingo (23 de março) contra o Real Madrid na capital da
Espanha, foi atingir a espantosa marca de 21 gols em jogos contra o
arqui-inimigo Real Madrid. Assim, o encabulado jovem de 26 anos nascido em
Rosário se tornou o maior goleador da história de 112 anos do principal
clássico futebolístico do planeta.
Os três tentos que
anotou nos 4 a 3 impostos ao time da casa serviram para desempatar com o mítico
argentino Alfredo Di Stéfano, do Real, frequentemente citado como um dos cinco
maiores jogadores de todos os tempos, responsável pelo balanço das redes
azul-grenás em 18 vezes durante os anos 1950 e 1960.
Messi, que disputou El Clásico em
27 oportunidades, superou também outras lendas da bola com ótimo retrospecto no
duelo, como o espanhol Raúl (15 gols), o húngaro Puskás (14) e seu eterno
oponente, o português Cristiano Ronaldo (que marcou mais um e agora soma 12).
Uma
fila de recordes - e outros estão a caminho
Tudo isso ocorreu
apenas uma semana após La Pulga se tornar o maior artilheiro da história do
Barcelona, com 370 gols - número atualizado em 373, se contarmos os que vieram
depois - em um total de 454 partidas.
As últimas duas façanhas
pessoais engordam uma lista enorme que inclui desde ser o primeiro atleta a ser
eleito o melhor do mundo por quatro temporadas - e consecutivas, entre 2009 e
2012 - ao único a conseguir estufar os barbantes em 91 ocasiões em um mesmo ano
atuando por seu time e por sua seleção (2012).
Dos recordes
individuais, lhe faltam dois muito importantes, mas que ele deverá alcançar a
curto ou médio prazo: o de maior artilheiro da história dos campeonatos
espanhóis (já é o segundo colocado, com 235, contra 251 de Telmo Zarra,
falecido jogador do Athletic de Bilbao), e o de maior goleador da história da
Champions League (também é o vice-líder, 67, contra os 71 do recordista Raúl,
ex-Real Madrid atualmente no alemão Schalke 04). Pendente também está o muito
mais imprevisível título de artilheiro de uma Copa do Mundo.
Para finalizar o post, assistam aos 21 gols que Lionel Messi marcou
contra o Real Madrid. Abaixo de cada jogada, a temporada em que se realizou. O
crédito do vídeo é do usuário do YouTube Messi
TheBoss.
Fonte:
Coluna do Ricardo Setti
Assista
ao vídeo: http://youtu.be/d8IZFmQwgFc
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