Imagens da apresentação da Filarmônica da Ufba.
Fotos: Jorge Magalhães
O III Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão tem sequência na noite desta sexta-feira, 28, no Teatro Frei Felix de Pacatuba, no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, no bairro Baraúnas, com apresentações da Sociedade Orféica Lyra Ceciliana, de Cachoeira, que já se apresentou nas duas edições anteriores, e Sociedade Musical Lira Sangonçalense, de São Gonçalo, que esteve presente na segunda edição do evento.
Os dobrados "Bombardeio
da Bahia", de Antonio Manuel do Espírito Santo, "Dois Corações", de Pedro
Salgado, "Verde e Branco", de Estevão Moura, e "Ouro Negro", de Joaquim Antônio
Naegele, o bolero "Estrelita", de Manuel Ponce, o passo doble "El Toreador" de
autoria desconhecida, a valsa "Lindaura Azevedo", de Tertuliano Santos, a fantasia "Ibutirama", de Tertuliano Santos, a marcha "Marcha da Purificação", de
Tertuliano Santos, além de MPB como "Saudades da Bahia", de Dorival Caymmi, "Dra.
Toteia", de Roupa Nova, e até The Beatles com "Hey Jude", de John Lennon e Paul
McCarney, formaram o eclético repertório da Sociedade Filarmônica Euterpe
Feirense (Feira de Santana, sob a regência do maestro Márcio Bandeira), Filarmônica da Universidade Federal da Bahia
(Salvador, regida pelo maestro Celso Benedito) e Sociedade Lítero Musical 25 de Dezembro (Irará, regida pelo maestro Edno Pereira de Jesus), na primeira noite
- nesta quinta-feira, 27 -, da terceira edição do Festival realizado pela Fundação Senhor dos Passos.
Momentos enlevantes de tocatas e retretas na então praça da
Matriz, foram lembrados com a plateia ouvindo com deleite música de qualidade.
Na noite inolvidável ainda foi vivido um dos momentos
mais significativos da história de Feira de Santana, com o anúncio do ressurgimento
da Sociedade Filarmônica 25 de Março, instituição quase sesquicentenária - são
146 anos de existência, completados na terça-feira, 25.
O professor
Carlos Brito falou da história de vida e "importância
para todos nós" da 25 de Março. O resgate da filarmônica
se dá com o lançamento da Escola de Música Estevão Moura (3 de agosto de 1907 -
8 de maio de 1951), compositor e maestro que
sonhava em fundar uma escola de música em Feira de Santana.
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