No
início deste novo ano, mando para o prelo meu primeiro livro, "cinema
demais ou era uma
vez dezenas de filmes comentados e a situação do cinema em feira de santana", que reúne colunas escritas para o jornal "Situação”,
entre 1967 e 1970. Na época, dois cinemas em Feira de Santana, Íris e
Santanópólis. A edição é por conta da Fundação Senhor dos Passos.
Fã
de cinema e aprendiz de cinéfilo, desde 1955, com sete anos, que assisto
filmes. Na adolescência era sempre desafiado por adultos a falar sobre direção
e elenco de filmes. Era como se fosse um quiz testando o conhecimento que tinha
por cinema e filmes.
O
meu interesse sempre foi crescente pela chamada sétima arte. Até hoje escrevo
sobre cinema em jornais e em blogs e sites.
Antes
de escrever para o jornal semanário que existia então em Feira de Santana -
estava com 19 anos -, no Ginásio Municipal Joselito Amorim, a feitura
diária de um jornal mural manuscrito, "007" - homenagem aos filmes do agente
secreto James Bond -, a brincadeira de comentar filmes vistos.
Depois,
no Colégio Estadual, o jornal "O Berro", feito com Geraldo Lima e Luiz Antônio
Santa Bárbara, impresso em mimeógrafo a álcool e distribuído clandestinamente,
continha espaço para cinema. Daí que veio o convite de Anotevaldo Gonzaga para
escrever no jornal "Situação".
O
livro reúne pouco mais de 50 colunas, contidas em um álbum de recortes
envelhecido (Foto: Jorge Magalhães),
guardado mesmo com inúmeras mudanças de domicílio. As colunas estão sem datas.
Apenas os anos são identificados.
Foi
atualizada a ortografia - a exceção de termos como os franceses matinèe e soirée
-, foi ajustada a pontuação. A integridade dos textos está mantida.
O
livro terá capa assinada pelo artista plástico Gil Mário e conta com prólogo e
epílogo dos jornalistas Jorge Magalhães e Madalena de Jesus. A organização é de Thomas Oliveira.
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