Obras
bancadas pelo BNDES no exterior não são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da
União, Ministério Público Federal ou qualquer órgão de controle. É o caso do
financiamento de US$ 684 milhões do Porto Muriel, em Cuba. A condição do BNDES
sempre é a mesma, em países latino-americanos ou africanos: entregar a obra a
empreiteira brasileira, cuja escolha não tem licitação, nem auditorias. Dilma
ontem anunciou mais US$ 360 milhões para bancar o aeroporto de Havana.
Último
a saber
"Não há nem projeto", diz o BNDES, surpreso com os US$ 360
milhões para Cuba. Mas já há empreiteira, que soprou o valor no ouvido certo.
Bye,
bye, Brasil
Só em 2012, US$ 2,17 bilhões do BNDES foram pagos a
empreiteiras brasileiras no exterior. Em 2013, até setembro, foram US$ 1,37
bilhão.
Secretos
e suspeitos
Os contratos do BNDES no exterior são "secretos": o teor dos
contratos do porto de Mariel, por exemplo, somente será conhecido em 2027.
Gênios
do mal
A fórmula "engenhosa", de tirar montanhas de dinheiro do
Tesouro sem licitação, sem controle e sem fiscalização, foi criada no governo
Lula.
Fonte: Claudio Humberto
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