Por
Ricardo Setti
Se em 2012 foram 249 os oficiais das Forças Armadas que pediram
demissão, abandonaram a carreira e passaram a trabalhar na área civil, o número
quase se repetiu em 2013: 250 oficiais pediram demissão, sendo 121 do Exército,
70 da Marinha, e 59 na Força Aérea.
O que impressiona desfavoravelmente é o grande desfalque representado
pela saída de nada menos do que 94 engenheiros - formados em centros de
excelência como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos
Campos (SP), ou o Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro.
O Exército foi especialmente prejudicado, perdendo nada menos do
que 46 engenheiros militares, que preferiram fazer carreira na vida civil. Na
FAB, saíram 34 engenheiros aeronáuticos, e, na Marinha, 14 oficiais
engenheiros.
O Exército também foi a única força que perdeu oficiais
superiores - de tenente-coronel a general, sendo cinco, no caso, além de 46
capitães e 70 tenentes.
Deixaram a Marinha 32 capitães-tenentes e 38 tenentes, e
cessaram de vestir a farda da Força Aérea 5 capitães-aviadores e 54
tenentes-aviadores.
A questão salarial não é a única a preocupar os militares de
qualquer especialidade.
O assunto vem sendo debatido pelo blog há algum tempo.
Fonte: "Política
& Cia"
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