NOTA DO PRESIDENTE DO PMDB DA BAHIA, GEDDEL
VIEIRA LIMA
A mudança do regimento interno da Assembleia
Legislativa da Bahia, patrocinada pelo Governo do Estado, é um estupro à
democracia. Cassar o exercício dos direitos das minorias nos parlamentos foi
atitude perpetrada por regimes autoritários. O contraditório, o debate amplo
contra a imposição, é algo que, ao reverso de fragilizar, fortalece as decisões
de governo.
Como homem com larga experiência no parlamento,
acostumado ao proselitismo como forma de conquistar prosélitos, repudio de
forma veemente a tentativa do Governo de emascular a voz daqueles que foram
eleitos não para constituírem a maioria construída na desavergonhada cooptação,
mas, sim, para manter as suas vozes firmes num importante papel de fiscal do
Governo e críticos de postulações que consideramos absurdas e maléficas para o
Estado.
Como esse orçamento repleto de prioridades
equivocadas, como esse projeto de antecipação de royalties, que, ao
contrário do que diz o Governo, não servirá para capitalizar o fundo de
previdência dos funcionários; enfim, irá custear o crescimento da máquina
pública com o objetivo único de conquistar aliados e aumentar o tempo de
televisão para o candidato oficial ao Governo da Bahia nas eleições de 2014.
Como presidente do PMDB da Bahia, buscarei,
certamente em conjunto com outros dirigentes de partidos da oposição, proteção
na Justiça, que espero, altiva e independente, aos direitos da minoria na
Assembleia Legislativa, para que a democracia não seja arranhada.
Geddel Vieira Lima
Presidente do PMDB da Bahia
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