O grupo de cerveja holandês Heineken anunciou nesta segunda-feira, 11, a compra da Femsa - dona da Kaiser no Brasil, inclusive a unidade no Núcleo do Tomba do Centro Industrial do Subaé, em Feira de Santana - através de uma transação de ações avaliada em 7,6 bilhões de dólares.
"A Heineken (...) vai criar a uma grande nova plataforma para o crescimento com a aquisição das atividades de cerveja da Femsa com uma transação de ações", diz comunicado da empresa holandesa.
"A Heineken vai adquirir a Femsa Cerveza, o que inclui 100% das operações de cerveja da Femsa no México e 83% do negócio de cerveja da Femsa no Brasil, que a Heineken não possuía ainda.
"O valor do negócio com a troca de ações ficará em 5,5 bilhões de dólares, mas considerando as dívidas e outras obrigações da Femsa, o valor total estimado para a transação está em cerca de 7,6 bilhões de dólares, segundo comunicado da Heineken.
A Femsa ficará com uma participação de 20% no Heineken Group e terá direito a indicar dois representantes não executivos ao órgão supervisor da empresa.
Entre os benefícios esperados pela Heineken estão o aumento dos valores e volumes de vendas no México, a consolidação da marca nos Estados Unidos nos segmentos de bebidas importadas e na comunidade hispânica no país e marcar presença mais forte no Brasil, diz o comunicado.
O negócio deve ser concluído no segundo trimestre deste ano e está sujeita à aprovação das autoridades reguladoras de mercado e dos acionistas da Heineken e da Femsa.
"Trata-se de um desenvolvimento estimulante e significativo para a Heineken", disse o presidente e executivo-chefe da empresa, Jean-François van Boxmeer, no texto.
"Ele transforma nosso futuro nas Américas e marca o próximo estágio na associação da Heineken com a Femsa. Com esse negócio nos tornamos uma empresa mais forte e competitiva na América Latina, um dos mercados de cerveja mais lucrativos e de maior crescimento no mundo."
Já o presidente e executivo-chefe da Femsa, José Antonio Fernández Carbajal, disse que a transação "responde ao contexto da reconfiguração do cenário global para cervejarias, e da diversificação e escala geográficas".
"Ao mesmo tempo, essa transação eleva a flexibilidade operacional e financeira da Femsa e nos permite focalizar nossa atenção e nossos recursos em oportunidades significativas de crescimento para a Femsa Coca-Cola".Fonte: "Folha Online"
Um comentário:
Não quero colocar água na cerveja da Heineken, mas dizem que a Kaiser já é aguada que só! Prá mim, tanto faz, não bebo.
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