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sábado, 23 de janeiro de 2010

"Esqueçam Lula! O adversário é o PT!"

Por Tibiriçá Ramaglio, em "Mídia Sem Máscara":
Os petistas são obsessivos. Sua ideia fixa é a manutenção do poder, por meio da eleição de Dilma Rousseff. Essa obsessão os cega e fatalmente os fará cometer inúmeros erros daqui para frente, o que, se não levá-los a derrota por conta própria, pelo menos pode contribuir com a campanha da oposição. Referindo-se à reação do PSDB às provocações de Dilma, Ricardo Berzoini postou em seu twitter ontem o seguinte comentário: "PT manda a fatura e PSDB passa recibo". Ora, comentar publicamente a estratégia de que se utiliza, ainda que para provocar o adversário, é deixar um flanco aberto. Quantos flancos o PT precisará abrir até o PSDB deixar de passar recibos?
No Chile, a Concertación fez questão de usar o fantasma de Pinochet como cabo eleitoral de Frei. Seu discurso de campanha voltava-se para o passado. O de Sebastián Piñera olhava para a frente. Parafraseando Joãosinho Trinta, quem gosta de História é intelectual. Além do mais, o PT é tão previsível e sua retórica anda tão esvaziada que a refutação de seus argumentos, em muitos casos, se tornou desnecessária. O argumento da ética na política, por exemplo, já não pode ser usado. Até os jegues do sertão nordestino já não têm dúvidas de que o PT é farinha do mesmo saco e rouba tanto quanto qualquer outro partido político brasileiro. Suponho que os bichinhos nem chegam a identificar nisso um problema, porque seu interesse é o de que roubem, mas façam.
Enfim, o bom-mocismo dos candidatos petistas também não cola mais, em particular numa candidata como Dilma Rousseff, cujo passado condena e cujo autoritarismo e arrogância são evidentes a mais não poder. Não é possível que a antipatia da figura e sua vinculação com o radicalismo esquerdista não possam ser empregados para golpeá-la no fígado. Aliás, a retórica revolucionária, cujo avatar da vez são os direitos humanos, destinado principalmente aos jovens e à classe média "esclarecida", é uma faca de dois gumes. O PT não pode negá-la, mas, a maioria do eleitorado, ela certamente assusta mais do que seduz. Será que ninguém vai explorar eleitoralmente o radicalismo do Programa Nacional dos Direitos Humanos e mostrar o risco que o Brasil corre de se transformar numa nova Venezuela caso Dilma seja eleita? Não será possível explorar os sentimentos aversivos que a figura de Chavez desperta em grande parte dos brasileiros e colar a imagem do Mussolini de Caracas na de Dilma? Não seria interessante divulgar junto ao grande público a linguagem e os projetos revolucionários que o Partido ostenta em seus meios de comunicação?
Sinceramente, acho que a própria figura de Lula talvez seja uma faca de dois gumes, o que só não vê quem é covarde. Sua propalada popularidade junto a 80% do eleitorado não é propriamente sua, pois se deve exclusivamente à bonança na economia, que não foi ele quem promoveu. Lula não desperta paixões, não é uma personagem como foi Getúlio Vargas que despertava o afeto incondicional dos eleitores e que fez do PTB uma espécie de Flamengo dos partidos políticos. Creio que a simpatia a Lula é muito circunscrita e que, por isso mesmo, ele não tem conseguido transferir até o momento o seu prestígio para sua candidata. Certamente, o melhor para a oposição na campanha é colocar a figura de Lula de lado - afinal, ele é passado -, para bater forte no PT e no seu projeto revolucionário, que tem inequivocamente em Dilma Rousseff um de seus mentores. Aliás, o próprio fato de o PT acalentar ambiguamente esse projeto, ora negando-o, ora fazendo avançá-lo de maneira traiçoeira, é uma bruta vulnerabilidade.

Fonte: http://observatoriodepiratininga.blogspot.com/

Um comentário:

Unknown disse...

Também acho que Lula não faria a metade do "sucesso" sem o apoio dos petistas, de suas claques pagas, dos baderneiros privilegiados por ONG's suspeitíssimas e por trabalhadores que sempre tiveram suas mentes viciadas em considerar os de "direita" como responsáveis por todos os seus infortúnios, desde o início de sua vida produtiva.
Após essa "lavagem cerebral", durante tanto tempo, tendo Lula no poder, praticando aquilo que mais sabe fazer, que são os discursos inflamados, típicos de ditadores oportunistas, com grande poder de convencimento que inveja até o "coisa ruim",credo, fica fácil atribuir-lhe popularidade tão alta. Que não se enganem os ingênuos, achando que esta guerra já está pedida, por conta dêste número, até porque, considerando a capacidade de armação dos petistas, podemos até duvidar, imaginando que as pesquisas tenham sido feitas apenas em redutos de esquerda, bolsistas e aliados.
Se a nossa oposição não fôsse tão educada, respeitosa e normal, nêsses 7 anos que se passaram, recheados de escândalos com corrupção e falcatruas de toda espécie, hoje, Lula seria só uma lembrança(e um molusco, claro)!