O senador baiano César Borges (PR) protestou na quarta-feira, 22, no Senado, contra as novas demonstrações de violência do crime organizado em Salvador e afirmou que a Bahia “tem saudade do tempo das boas notícias, quando o estado crescia acima da média do país e não havia tanta violência”.
O senador leu editorial do jornal "A Tarde" que relata a existência de áreas em Salvador sob controle do tráfico de drogas, a expulsão de uma equipe de repórteres de um desses locais e a escola em que traficantes escolhem quem passa de ano.
César Borges explicou que leria o editorial do jornal para ser neutro e evitar que o governo negasse a gravidade da situação e tentasse minimizar a responsabilidade dos atuais governantes pelo que está ocorrendo. “Faço um apelo para que o governador e as autoridades da segurança não rejeitem a realidade e enfrentem com rigor o crime organizado que tomou conta da Bahia, que cumpram suas obrigações de autoridades constituídas, porque não é possível que este estado de coisas perdure”, afirmou o senador.
De acordo com "A Tarde", que relatou o ataque de traficantes a uma equipe de reportagem do jornal que estavam fotografando um incêndio, policiais civis que investigavam a ameaça aos jornalistas também foram atacados. Além disso, em bairros de Salvador como Mussurunga, Calabar, Planeta dos Macacos e Areal de Santa Cruz, há toque de recolher e acesso controlado pelos traficantes. “Ali não entram carteiros, agentes da Coelba, entregadores de bujões de gás, de pizza e medicamentos”, afirmam.
O senador se confessou mais chocado com o relato, do mesmo editorial, que traficantes obrigaram moradores da invasão chamada Planeta dos Macacos, no São Cristóvão, a pagarem o enterro de um bandido morto. “O povo está atemorizado. Tem medo de deixar filho sair à noite, não se visitam mais amigos com medo de assaltos. Isto nunca foi visto. Isto para mim é falta de gestão, é falta de capacidade operacional, é falta de determinação do serviço público”, disse César Borges. Segundo ele, há “uma falência do Estado”.
César Borges lamentou os ataques do governador aos que cobraram ação contra a violência do crime organizado. “O governador, ao invés de providências, tachou de abestalhados todos aqueles que criticavam a violência. A imprensa é abestalhada? O povo baiano? O governador está aborrecido porque os jornais foram obrigados a noticiar estas coisas ao invés de suas obras”, avaliou. Mas, segundo o senador, enquanto estados vizinhos se desenvolvem, na Bahia não há notícias boas, “apenas problemas”.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do senador César Borges)
César Borges explicou que leria o editorial do jornal para ser neutro e evitar que o governo negasse a gravidade da situação e tentasse minimizar a responsabilidade dos atuais governantes pelo que está ocorrendo. “Faço um apelo para que o governador e as autoridades da segurança não rejeitem a realidade e enfrentem com rigor o crime organizado que tomou conta da Bahia, que cumpram suas obrigações de autoridades constituídas, porque não é possível que este estado de coisas perdure”, afirmou o senador.
De acordo com "A Tarde", que relatou o ataque de traficantes a uma equipe de reportagem do jornal que estavam fotografando um incêndio, policiais civis que investigavam a ameaça aos jornalistas também foram atacados. Além disso, em bairros de Salvador como Mussurunga, Calabar, Planeta dos Macacos e Areal de Santa Cruz, há toque de recolher e acesso controlado pelos traficantes. “Ali não entram carteiros, agentes da Coelba, entregadores de bujões de gás, de pizza e medicamentos”, afirmam.
O senador se confessou mais chocado com o relato, do mesmo editorial, que traficantes obrigaram moradores da invasão chamada Planeta dos Macacos, no São Cristóvão, a pagarem o enterro de um bandido morto. “O povo está atemorizado. Tem medo de deixar filho sair à noite, não se visitam mais amigos com medo de assaltos. Isto nunca foi visto. Isto para mim é falta de gestão, é falta de capacidade operacional, é falta de determinação do serviço público”, disse César Borges. Segundo ele, há “uma falência do Estado”.
César Borges lamentou os ataques do governador aos que cobraram ação contra a violência do crime organizado. “O governador, ao invés de providências, tachou de abestalhados todos aqueles que criticavam a violência. A imprensa é abestalhada? O povo baiano? O governador está aborrecido porque os jornais foram obrigados a noticiar estas coisas ao invés de suas obras”, avaliou. Mas, segundo o senador, enquanto estados vizinhos se desenvolvem, na Bahia não há notícias boas, “apenas problemas”.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do senador César Borges)
Um comentário:
Ouvi seu discurso da Tribuna e só posso elogiá-lo por tudo o que disse. Acho que é assim que o povo quer ver os seus reresentantes. ACM quando vivo, ía quase que diariamente à tribuna falar em prol da Bahia(e o governo era carlista). Mariana
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