Deu em "O Globo":
Farouk Hosni, o candidato egípcio à direção-geral da Unesco (a agência da ONU para Educação e Cultura) que causou polêmica ao admitir ter defendido a queima de livros de Israel das bibliotecas do Egito, foi derrotado ontem por uma candidata improvável: a embaixadora da Bulgária na França, Irina Bokova.
Essa ex-comunista convertida em pró-União Europeia convicta, de 57 anos, que foi ministra das Relações Exteriores da Bulgária e parlamentar, correu discretamente por fora e surpreendeu a todos, obtendo 31 votos contra 27 do comitê executivo da Unesco, formado por 58 países.
A eleição foi uma batalha: pela primeira vez, a disputa teve que ir a cinco turnos, com árabes e africanos se aliando ao egípcio, e europeus eliminando seus candidatos e mudando de campo à medida que as controvérsias em torno do egípcio aumentavam.
O Brasil, que derrubou dois candidatos do país para apoiar abertamente o egípcio - oficialmente, para dar uma chance aos árabes que há muito tempo querem o comando da Unesco - sai mal desta eleição.
Essa foi a avaliação de um dos candidatos brasileiros preteridos pelo governo, Márcio Barbosa, vice-diretor-geral da Unesco. Ele disse que alertou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dos riscos da candidatura egípcia.
- O Brasil se sai muito mal porque se alia a países que praticam uma política que não imaginamos como uma democracia - disse, acrescentando que EUA e Japão já consideravam até cortar ajuda a alguns programas da Unesco caso Hosni tivesse sido eleito.
Farouk Hosni, o candidato egípcio à direção-geral da Unesco (a agência da ONU para Educação e Cultura) que causou polêmica ao admitir ter defendido a queima de livros de Israel das bibliotecas do Egito, foi derrotado ontem por uma candidata improvável: a embaixadora da Bulgária na França, Irina Bokova.
Essa ex-comunista convertida em pró-União Europeia convicta, de 57 anos, que foi ministra das Relações Exteriores da Bulgária e parlamentar, correu discretamente por fora e surpreendeu a todos, obtendo 31 votos contra 27 do comitê executivo da Unesco, formado por 58 países.
A eleição foi uma batalha: pela primeira vez, a disputa teve que ir a cinco turnos, com árabes e africanos se aliando ao egípcio, e europeus eliminando seus candidatos e mudando de campo à medida que as controvérsias em torno do egípcio aumentavam.
O Brasil, que derrubou dois candidatos do país para apoiar abertamente o egípcio - oficialmente, para dar uma chance aos árabes que há muito tempo querem o comando da Unesco - sai mal desta eleição.
Essa foi a avaliação de um dos candidatos brasileiros preteridos pelo governo, Márcio Barbosa, vice-diretor-geral da Unesco. Ele disse que alertou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dos riscos da candidatura egípcia.
- O Brasil se sai muito mal porque se alia a países que praticam uma política que não imaginamos como uma democracia - disse, acrescentando que EUA e Japão já consideravam até cortar ajuda a alguns programas da Unesco caso Hosni tivesse sido eleito.
Um comentário:
Bem feito,Deus que me perdoe. O gov brasileiro deixou de apoiar seu patrício, prá apoiar Hosni...alguma justiça é feita.Mariana
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