O professor e escritor Muniz Sodré de Araújo Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e presidente da Fundação Biblioteca Nacional, profere nesta segunda-feira, 28, a aula magna do semestre 2009.1 da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), às 9 horas, no Anfiteatro do Módulo 2. A aula tem como tema "Sociedade, Mídia e Violência".
A última vez que Muniz Sodré esteve em Feira de Santana foi entre 25 e 27 de março de 2007, a convite do então prefeito José Ronaldo de Carvalho, com quem teve audiência e inaugurou o Projeto Digital da Biblioteca Municipal Arnold Silva. Na oportunidade fez palestra sobre "O Livro e a Leitura Hoje", no Teatro Ângela Oliveira, do Centro de Cultura Maestro Miro, que ficou lotado com alunos dos cursos de Comunicação Social da Unef e a FAT.
Baiano de São Gonçalo dos Campos, ele se considera feirense - aqui estudou e alçou vôo para Salvador e depois Rio Janeiro. Ele é graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestre em Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne), doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ e livre-docente em Comunicação pela UFRJ. Possui mais de 30 livros publicados nas áreas de Comunicação e Cultura, entre eles A Narração do Fato: Notas Para uma Teoria do Acontecimento (2009), "Sociedade, Mídia e Violência" (2004), tema da aula magna, e "O Bicho Que Chegou a Feira de Santana" (1991).
A última vez que Muniz Sodré esteve em Feira de Santana foi entre 25 e 27 de março de 2007, a convite do então prefeito José Ronaldo de Carvalho, com quem teve audiência e inaugurou o Projeto Digital da Biblioteca Municipal Arnold Silva. Na oportunidade fez palestra sobre "O Livro e a Leitura Hoje", no Teatro Ângela Oliveira, do Centro de Cultura Maestro Miro, que ficou lotado com alunos dos cursos de Comunicação Social da Unef e a FAT.
Baiano de São Gonçalo dos Campos, ele se considera feirense - aqui estudou e alçou vôo para Salvador e depois Rio Janeiro. Ele é graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestre em Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne), doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ e livre-docente em Comunicação pela UFRJ. Possui mais de 30 livros publicados nas áreas de Comunicação e Cultura, entre eles A Narração do Fato: Notas Para uma Teoria do Acontecimento (2009), "Sociedade, Mídia e Violência" (2004), tema da aula magna, e "O Bicho Que Chegou a Feira de Santana" (1991).
Sobre o livro
"Sociedade, Mídia e Violência é um livro com informações estarrecedoras sobre o universo real. Muniz Sodré sabe, como poucos, que o real é sempre imaginário e que todo o imaginário é real. Este livro confronta estatísticas, aponta pesquisas e descreve com precisão e transparência os meios de comunicação de massa, sob as aparências de máquinas de informação.
Já em 1963 um relatório da Unesco, a propósito da influência do cinema sobre crianças e adolescentes, admitia que "tudo aquilo que sabemos com toda a certeza sobre o cinema é que não sabemos grande coisa com certeza". O aumento da violência, em todas as suas formas, na maior parte dos grandes centros urbanos da América Latina coloca a mídia no centro das interrogações sobre o fenômeno da violência.
Se a Colômbia ganha as manchetes internacionais em razão de sua guerra civil e da questão do narcotráfico, países como o México, Brasil e Peru chamam também a atenção pelos crescentes problemas de segurança pública em que a violência assume suas modalidades mais perversas e cruéis. Deixar nas mãos do Estado, - cuja estrutura de omissão, impunidade, corrupção e violações das regras de cidadania é o maior responsável pela disseminação da insegurança e do medo - é um dos questionamentos apresentados pelo autor.
Muniz Sodré é um desses mestres que se impôs pela qualidade da reflexão, pelo valor das suas pesquisas e pelo carisma do homem e do professor. Ensaísta e ficcionista, também já é personagem do campo da comunicação no Brasil. Muniz Sodré costuma aliar erudição e potência crítica, produzindo textos ricos, irônicos e cheios de luz. Intelectual no mais completo sentido do termo, daqueles que participam do debate da coisa pública na esfera dos argumentos e das paixões, encarna as melhores facetas.
Já em 1963 um relatório da Unesco, a propósito da influência do cinema sobre crianças e adolescentes, admitia que "tudo aquilo que sabemos com toda a certeza sobre o cinema é que não sabemos grande coisa com certeza". O aumento da violência, em todas as suas formas, na maior parte dos grandes centros urbanos da América Latina coloca a mídia no centro das interrogações sobre o fenômeno da violência.
Se a Colômbia ganha as manchetes internacionais em razão de sua guerra civil e da questão do narcotráfico, países como o México, Brasil e Peru chamam também a atenção pelos crescentes problemas de segurança pública em que a violência assume suas modalidades mais perversas e cruéis. Deixar nas mãos do Estado, - cuja estrutura de omissão, impunidade, corrupção e violações das regras de cidadania é o maior responsável pela disseminação da insegurança e do medo - é um dos questionamentos apresentados pelo autor.
Muniz Sodré é um desses mestres que se impôs pela qualidade da reflexão, pelo valor das suas pesquisas e pelo carisma do homem e do professor. Ensaísta e ficcionista, também já é personagem do campo da comunicação no Brasil. Muniz Sodré costuma aliar erudição e potência crítica, produzindo textos ricos, irônicos e cheios de luz. Intelectual no mais completo sentido do termo, daqueles que participam do debate da coisa pública na esfera dos argumentos e das paixões, encarna as melhores facetas.
Coedição Edipucrs
Um comentário:
Não deixe de ler excelente artigo sobre a Lei Maria da Penha e como eu entender porque até o presente, a Lei Maria da Penha tem sido ineficaz, pois a violência doméstica e familiar tem aumentado. Acesse o blog, comente e divulgue: www.valdecyalves.blogspot.com
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