Maria Flor: Juventude em baile da terceira idade
Divulgação
Amargura, amizade, amor, carência, desejo, esperança, ilusão, relacionamento, sedução, solidão e traição estão em “Chega de Saudade”, de Laís Bodanzky, em exibição desde esta sexta-feira em Feira de Santana, no Orient Cineplace. Todos dramas e alegrias são vividos numa única noite em um salão de dança em São Paulo. O ambiente é musical e com muita dança. Dança de salão.
A narrativa começa com o sol se pondo, quando o salão abre suas portas, e acaba ao final do baile, por volta da meia-noite, quando o último freqüentador desce a escada.
“Chega de Saudade” é um exemplo de filme brasileiro de qualidade. E sensibilidade. Um filme delicado, comovente, poético. A partir de roteiro bem construído, uma elegia à terceira idade. A diretora não esconde as marcas de rugas nos rostos das personagens. Um filme de detalhes, de expressões, de olhar feminino. A trilha musical é um primor. Todo o elenco está muito bem. A fotografia é excelente.
Bolero, forró, foxtrot, rumba, mambo, samba, tango, tchá tchá tchá e valsa compõem a trilha sonora, criada por BiD, e interpretada por Elza Soares e Marku Ribas. Entre as composições, antigos sucessos como “De Noite na Cama” (Caetano Veloso), “Não Deixe o Samba Morrer” (Edson/Aloísio), “Você Não Vale Nada Mas Eu Gosto de Você”, “Babete Vãobora” (Jorge Ben), “Mulheres” (Toninho Geraes), “Carinhoso” (João de Barro e Braguinha), “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme” e “Chega de Saudade”, música que dá nome ao filme, composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
A narrativa começa com o sol se pondo, quando o salão abre suas portas, e acaba ao final do baile, por volta da meia-noite, quando o último freqüentador desce a escada.
“Chega de Saudade” é um exemplo de filme brasileiro de qualidade. E sensibilidade. Um filme delicado, comovente, poético. A partir de roteiro bem construído, uma elegia à terceira idade. A diretora não esconde as marcas de rugas nos rostos das personagens. Um filme de detalhes, de expressões, de olhar feminino. A trilha musical é um primor. Todo o elenco está muito bem. A fotografia é excelente.
Bolero, forró, foxtrot, rumba, mambo, samba, tango, tchá tchá tchá e valsa compõem a trilha sonora, criada por BiD, e interpretada por Elza Soares e Marku Ribas. Entre as composições, antigos sucessos como “De Noite na Cama” (Caetano Veloso), “Não Deixe o Samba Morrer” (Edson/Aloísio), “Você Não Vale Nada Mas Eu Gosto de Você”, “Babete Vãobora” (Jorge Ben), “Mulheres” (Toninho Geraes), “Carinhoso” (João de Barro e Braguinha), “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme” e “Chega de Saudade”, música que dá nome ao filme, composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
Lembra “O Baile”, filme italiano de Ettore Scola, 1983, que também se passa num salão de baile. Só em se diferenciar do cinema pretensamente sociológico que é feito atualmente no Brasil, “Chega de Saudade” é um sopro contra a mesmice nacional.
Vale a pena ver e rever.
Um comentário:
Gostei do comentário, pois concordo com as colocações de Dimas sobre o filme, que mostra com muita sensibilidade um baile sem máscaras. Um baile com rugas.
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