Está no "Bahia Já", do jornalista Tasso Franco:
Obra de engenharia das mais complicadas envolve a família Carneiro e as sucessões em Feira de Santana e Salvador. João Durval, pai de ambos, diz que elege os dois. Ocorre que Sérgio Carneiro é do PT e João Henrique do PMDB. Em tese, Sérgio teria o apoio do governador Wagner, do seu partido; e João Henrique, de Geddel Vieira Lima, do seu partido.
Em Feira, Geddel e o PMDB têm como candidato Colbert Martins Filho. João Durval organizou uma estratégia de isolar Colbert e polarizar a eleição com Tarcízio Pimenta. Só assím, avaliam seus marketeiros, é possível levar Sérgio para o segundo turno. Por conseguinte, ter o apoio de Colbert+Wagner+Lula no segundo turno e derrotar Tarcízio+Zé Ronaldo.
Tem até sentido. Entre Salvador e Feira, o PMDB certamente vai querer priorizar Salvador. Mas, quem conhece Geddel sabe que ele quer levar para sua sacola política, visando 2010, Feira e Salvador. A questão fica mais complicada, ainda, quando se observa que, uma vitória de Sérgio Carneiro, em Feira, não é do PT e sim de João Durval; e uma vitória de Colbert, também em Feira, é uma vitória de Geddel. E agora?
No caso de Salvador, a mesma equação: vitória de João, vitória de Geddel; vitória de Pinheiro, vitória de Wagner. Não tem escapatória. Daí que o governador tem quem suar a camisa para colocar Pinheiro no segundo turno. Em consequência, volta a central de boatos, o PR e o PP, de fato, podem ficar com secretarias de Estado. Que tal trocar a Agricultura, de Geraldo Simões, pela Ciência e Tecnologia, de Ildes Ferreira. Opá! Ildes é ligado a Colbert.
4 comentários:
A análise de Tasso Franco não considera o óbvio, que é a força do prefeito José Ronaldo, que vai fazer sucessor, no primeiro turno, pois em Feira de Santana não terá isso, não.
Colbert é temido por todos é o que diz nas entrelinhas o jornalista. Vale lembrar que estratégias falham e que o povo está com Colbert, quem esteve na Marcha para Jesus por exemplo sentiu isso com medo da popularidade de Colbert o Jornalista Dimas Oliveira apesar de ser protestante se esquivou da mesma.
O comentário mostra a crônica desunião das chamadas esquerdas, cada qual brigando por seu espaço sem pensar em união. Daí, um dos motivos da derrota anunciada. Além do mais, o que têm para apresentar ao eleitorado, com apenas obras anunciadas e nunca começadas, com o PAC empacado, sem Geddel vindo a Feira, assim como Wagner e Lula?
Essa é nova!!!
Zé Mendonça vai doar recursos para campanhas de desafetos políticos de Tarcízio Pimenta.
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