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terça-feira, 27 de maio de 2008

Seis anos sem Egberto Costa


Egberto Costa continua na lembrança
ACM/Secom
Há seis anos, em 26 de maio de 2002, o jornalista Egberto Tavares Costa foi vítima de um desaparecimento brutal, de um crime absurdo e cruel. Feira de Santana perdeu uma figura ética e humana.
Está na lembrança de todos, o homem democrata, íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador que ele era. Como jornalista tinha uma escrita firme e decidida, tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação. Quando morreu, era secretário de Comunicação Social do governo José Ronaldo de Carvalho, desde 1º de janeiro de 2001.
Egberto nasceu em Tanquinho, em 25 de setembro de 1945. Filho de Manoel Ribeiro Costa (falecido) e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura em Estudos Sociais, pela então Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, precursora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como professor, ele ministrou aulas de História, Geografia e Estudos Sociais no Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta.Como jornalista, ele foi fundador, superintendente e editor do “Feira Hoje”, tendo trabalhado como repórter no “Diário de Notícias”, sendo redator do jornal “Situação”, correspondentes dos jornais “IC Shopping News” e “Tribuna da Bahia”, editor da revista “Panorama da Bahia” e da “Gazeta Feirense”, também das publicações “Rodentada”, “Endogastro Científico” e “Folha Cultural”.
No rádio, foi noticiarista da Cultura AM e Antares FM, emissora onde manteve por vários anos o programa “Um Minuto Com Egberto Costa”, de opinião. Egberto Costa foi também chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara Municipal, assessor de imprensa do Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e Estação da Música. Egberto Costa foi ainda assessor de José Ronaldo, então deputado estadual.
Editou os livros “50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana”, em 1991, “Memória Fotográfica de Feira de Santana”, da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e “Caminhando & Servindo”, em 2001. Era sócio do Rotary Clube de Feira de Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro, diretor executivo da Associação Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens póstumas foram prestadas em memória de Egberto. O prefeito José Ronaldo decretou praça no conjunto Wilson Falcão e biblioteca no Ginásio Municipal Joselito Amorim com seu nome, enquanto o presidente da Câmara Antônio Carlos Coelho batizou as instalações da Ascom de Sala Jornalista Egberto Costa. Mas a maior homenagem é a nominação da Fundação Cultural Municipal.
O livro “Estrada do Tempo”, uma coletânea de textos de Egberto Costa, organizada pela jornalista Madalena de Jesus, foi lançado em 2006. Projeto idealizado pela jornalista Madalena de Jesus e pelo secretário de Planejamento e diretor da Fundação Senhor dos Passos, Carlos Brito, o livro traz o selo do Núcleo de Preservação da Memória Feirense se constitui em mais uma homenagem póstuma a Egberto Costa, um dos mais destacados profissionais de comunicação de Feira de Santana.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Blog Demais é o único veículo de comunicação da cidade a lembrar do fato, os seis anos da morte de Egberto Costa. Mostra que tem memmória.