Embaixadora acusa o órgão de ser
"hipócrita" e manter "viés anti-Israel crônico"
Na noite de terça-feira, 19, os Estados Unidos
anunciaram sua saída do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações
Unidas (ONU), acusando o órgão de hipocrisia. Segundo os norte-americanos,
nenhum outro país "teve a coragem de se juntar à nossa luta" para
reformar a organização.
A embaixadora Nikki Haley afirmou: "Ao fazermos
isso, quero deixar bem claro que este passo não é um recuo em relação aos
nossos compromissos com os direitos humanos". Entre os motivos para o
abandono desse conselho estão as duras críticas ao governo dos Estados Unidos e
sua política de "tolerância zero" contra imigração na fronteira com o
México.
Outra questão que pesou na decisão são as constantes
decisões do órgão contra Israel. "Quando o conselho trata Israel pior do
que a Coreia do Norte, Irã e Síria é indigno de seu nome", disse Haley em
uma sessão.
Na verdade, desde o ano passado Washington estava
analisando sua desfiliação e chegou a pedir uma reforma e a eliminação do
"viés anti-Israel crônico". O Conselho de Direitos Humanos, criado em
2006, sempre teve em sua agenda as supostas violações cometidas por Israel nos
territórios palestinos ocupados.
Atualmente, fazem parte desse Conselho países como
Afeganistão, Congo, Nigéria, Paquistão, China e Arábia Saudita, que sabidamente
estão envolvidos em violações de direitos humanos e nunca são sancionados por
causa disso.
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário