quinta-feira, 21 de junho de 2018
"Facebook censura teólogo que criticou vídeo LGBT para crianças"
O doutor Robert
Gagnon é professor de teologia no Pittsburgh Theological Seminary. Dia 6 de
junho, ele fez duras críticas a um vídeo produzido pela Canadian Broadcasting
Corporation (CBC) empresa pública do Canadá. Assim como a Cultura no Brasil,
ela é mantida com dinheiro dos impostos.
No material que
ultrapassa os dois milhões de visualizações no Facebook, a apresentadora Jessi
Cruickshank aparece interagindo com um grupo crianças por volta dos 7 anos de
idade. Ela faz várias perguntas, como "Não seria legal ter duas
mães?" e lista uma série de celebridades que são homossexuais, explicando
que são "ícones gays". Em certo momento, diz que a atriz Jodie Foster
é lésbica e que ela "me fez questionar a minha sexualidade".
Na maior parte do
vídeo, as crianças demonstram estar familiarizadas com o conceito de
"gay", mas deixam claro que não entendem algumas questões propostas
por Jessi, que se define como uma "apoiadora da causa LGBT".
Em seu perfil no
Facebook, Gagnon escreveu um longo texto, afirmando que "esse vídeo
celebra a perversidade sexual, não 'diversidade sexual'". O teólogo também
acusa a CBC de tentar doutrinar a juventude canadense e pede medidas das
autoridades já que foi produzido com dinheiro público.
Quando tomou um
"gancho" do Facebook e teve sua postagem apagada, o professor mostrou
um print de tela, onde o Facebook lhe acusava de violar os "padrões de
comunidade" e de propagar "discurso de ódio". A rede social
também o advertiu que futuras infrações resultariam em suspensões mais longas e
até a exclusão de sua conta.
Ao LifeSite, Gagnon disse acreditar que sua postagem foi denunciada por
usuários LGBT que
não gostaram de suas críticas.
"A fé cristã histórica sempre
tratou a prática homossexual como uma perversidade (definido no seu sentido
usual como um comportamento, muitas vezes de natureza sexual, inaceitável ou
irracional), ao lado de outras perversões sexuais", lembra o teólogo.
Para ele, "as
pessoas que possuem atrações pelo mesmo sexo ou uma desordem de identidade de
gênero também são feitas à imagem de Deus". Sendo assim, "é
precisamente por isso que não queremos vê-las desonrando essa imagem".
Enfatizou ainda que ele não incitou seus seguidores na rede social a odiar os
LGBTs, mas chamou a atenção para o fato de ser um discurso voltado para
crianças que certamente nada sabem sobre sexualidade.
Como explica o professor,
"é notável que Facebook considerara odioso simplesmente o fato de alguém
apresentar uma visão cristã sobre o assunto". Ele acredita que seu caso
não foi isolado e que os conservadores precisariam dar "máxima
publicidade", a esse tipo de censura.
"Falar muito
sobre isso é a chave para superar as tentativas semelhantes de censura no
futuro", destaca. Lembrando que os usuários das redes sociais deveriam
"sempre ser civilizados e racionais", insiste que não deveriam
"comprometer o que acreditam por medo da censura".
Pediu que sempre que
alguém for censurado por sua opinião ou acusado sem razão de "discurso de
ódio", deve denunciar isso. "Vamos dar ao Facebook o máximo de
exposição negativa, denunciando seu uso tendencioso dos 'padrões de comunidade'
que não são claros".
Finalizou assegurando
que "a censura só vai piorar no futuro próximo, então continue falando
livremente enquanto ainda pode. Os administradores do Facebook querem calar
algumas pessoas e imporem a todos os conservadores uma censura injusta. Nossa
voz precisa ser ouvida".
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