Por Augusto Nunes
Lula
é o pai do naufrágio econômico que chegou com a mãe agarrada à proa da nau dos
condenados. O desastre começou a desenhar-se em 2008, quando o então presidente
fez de conta que não passava de marolinha o tsunami financeiro internacional.
Transformou-se em questão de tempo no ano seguinte.
Ambos
de olho na eleição de 2010, o padrinho e a afilhada passaram a jurar de meia em
meia hora que o Brasil fora o último país a entrar e o primeiro a sair da
crise. Já encerrada no universo das nações sérias, a crise que Lula proibiu de
atravessar o Atlântico hoje é responsabilizada por todos os equívocos, sandices
e crimes produzidos pelos embusteiros no poder.
Agora,
com a água inundando os porões desse Titanic infestado de ineptos e corruptos,
Lula resolveu criticar a sucessora para fingir que não tem nada a ver com o
poste que fabricou e instalou no Palácio do Planalto. Tarde demais, constata o
comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Esgotou-se o estoque de truques. O
ilusionista malandro já não tapeia sequer plateia amestrada.
Como
informam todas as pesquisas, o chefão da seita e sua cria estão afundando
juntos. Esta coluna avisou faz alguns anos que Dilma Rousseff seria o Celso
Pitta do Lula. Já é. O estadista de galinheiro não vai safar-se do abraço de
afogado que antecipará a morte política. Se tiver juízo, logo estará
concentrado em tempo integral no esforço para continuar em liberdade.
Nesta
sexta-feira, a Polícia Federal avisou que quer ouvir o homem que sabe de tudo
sobre a roubalheira do mensalão. O pedido de autorização ao Supremo Tribunal
Federal sugere que a PF ignora que ex-presidentes não têm direito a foro
especial. Lula é um suspeito como tantos outros. Se for condenado e transferido
para uma cadeia, será um preso comum.
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