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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dimas Oliveira no teatro em Feira de Santana

Na equipe da peça infantil "Dona Patinha Vai Ser Miss"

Equipe de "Viúva, Porém Honesta"

No palco como Dr. Lambreta em "Viúva, Porém Honesta"

Na equipe de "A Árvore Que Andava"

No palco em "Cleóputo", que inaugurou o Teatro Margarida Ribeiro, em 1971

Geraldo Lima, autor do livro "O Teatro em Feira de Santana", lançado na sexta-feira, 25, foi quem incentivou Dimas Oliveira a participar do movimento teatral de Feira de Santana. Corria o ano de 1967, mesmo período em que comecei a escrever sobre cinema para o jornal "Situação" - colunas publicadas até 1970 compõem o livro "cinema demais" de minha autoria, lançado no ano passado.
Então, acompanhei os ensaios de "Só o Faraó Tem Alma", de Silveira Sampaio, direção de Raymundo Pinto, com Antonia Veloso, Antonio Brasilino, José Carlos Teixeira, Luciano Ribeiro, Gilberto Duarte e Geraldo Lima. Fiz parte do coro, que em voz-off dizia em várias cenas: "Nós queremos almas, nós queremos almas". Foi encenada em março daquele ano no palco do Cine Santanópolis. 
No mesmo ano, participei como contra-regra da peça infantil "Dona Patinha Vai Ser Miss", de Artur Maia, encenada pelo Meta-Scafs, com direção de Deolindo Checcucci, e elenco formado por Antonia Veloso, Aliomar Simas, Alvaceli Silva, Marcus Superbus, entre outros.
Ainda em 1967, fui sonoplasta da encenação de "Os Justos"; do argelino Albert Camus, no palco da Rádio Cultura. Com os dedos fazia o som das patas de cavalos de uma carruagem que chegava.
67 foi um ano profícuo em montagens do Meta-Scafs, que também montou do pernambucano Nelson Rodrigues a peça "Viúva, Porém Honesta", com direção de Nemésio Garcia, na qual fiz o personagem Dr. Lambreta, contracenando ao lado de nomes como os de Mary Barbosa, Gildarte Ramos, Alvaceli Silva, Letícia Regia, Geraldo Lima, mais os falecidos Aliomar Simas, Egberto Costa e Luiz Artur.
Com direção de Antonio Miranda, cheguei a ensaiar a peça infantil "O Patinho Preto", como o Pato Amarelo. Quando Hosannah Leite substituia Miranda nos ensaios acabei saindo da montagem. A peça foi encenada em 1967, no Cine Santanópolis, com Geraldo Lima encabeçando o elenco.
Outra peça infantil, que atuei na parte técnica foi "A Árvore Que Andava", de Oscar Von Pfuhl, direção de Antonio Miranda, encenada no Cine Santanópolis em novembro de 1968, com Luciano Ribeiro, Leticia Régia, Geraldo Lima, Aliomar Simas e Luiz Artur.
Em 29 de janeiro de 1971, participei do elenco da peça "Cleóputo", de Antonio Miranda, que inaugurou o Teatro Margarida Ribeiro, na rua Carlos Gomes, ao lado de Aliomar Simas, Geraldo Lima, Gilberto Duarte. José Brandão e Naron Vasconcelos. No mesmo ano, em setembro, estava no elenco da peça que fechou o espaço, "Ezuma", também inventado por Antonio Miranda, junto com Geraldo Lima, Ideval Alves, Naron Vasconcelos, Renato Silvestre e outros. Foi o último espetáculo a ser apresentado no local, na noite de um domingo. Na segunda-feira seguinte, o teto do espaço estava no chão.
Ainda em 71,participei do espetáculo de Franklin Maxado, "Lucas da Feira", no Teatro Margarida Ribeiro, com uma fala sobre o personagem.
Em 1975, dirigi a peça infantil "Margarida do Castelo", de Nilda Maria Quadros, para o Grupo de Arte Teatral do Sesi (Gart-Sesi), encenada em espaço do Centro João Marinho Falcão, no Cruzeiro. No elenco, Cezar Ubaldo, Loide Augusta, Maria Luiza Mascarenhas, Antonio Cerqueira, Luís Aguiar e Ruth Gusmão. 
No mesmo período, também dirigi e atuei na peça "O Hóspede Esperado", encenada na Igreja Presbiteriana.
Por fim, em 1987, participei da parte técnica do espetáculo "Sinfonia Nordestina", dirigido por Cezar Ubaldo, com Luís Pimentel, Edmundo Zhamm (hoje, Edmundo Caroso), Letícia Azevedo, Livia Azevedo e Carlos Piter (hoje, Carlos Pitta).
Ainda com relação ao teatro, escrevi textos de apresentação - ou não - em programas de várias peças. Também fui bilheteiro, porteiro e carreguei cenário  do local de ensaio, a Escola de Música, para local de apresentação, o Cine Santanópolis.

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