Egberto Costa, quando secretário de Comunicação
Social, em 2002 (Foto: ACM)
Há doze anos, em 26 de maio de 2002, o
jornalista e professor Egberto Tavares Costa foi vítima de um desaparecimento
brutal, de um crime cruel. Feira de Santana perdeu uma figura ética e humana,
que merece sem lembrada.
Está na lembrança de todos, o homem democrata,
íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador que ele era. Como
jornalista tinha uma escrita firme e decidida, tendo desempenhado relevante
papel nos meios de comunicação. Quando morreu, era secretário de Comunicação
Social do governo José Ronaldo de Carvalho, desde 1º de janeiro de 2001.
Egberto nasceu em Tanquinho, em 1945. Filho de
Manoel Ribeiro Costa (falecido) e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura
em Estudos Sociais, pela então Faculdade Estadual de Educação de Feira de
Santana, precursora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como
professor, ele ministrou aulas de História, Geografia e Estudos Sociais no
Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta.
Na atividade de jornalista, ele foi fundador,
superintendente e editor do "Feira Hoje", tendo trabalhado como
repórter no "Diário de Notícias", redator do jornal
"Situação", correspondente dos jornais "IC Shopping News" e
"Tribuna da Bahia", editor da revista "Panorama da Bahia" e
da "Gazeta Feirense", também das publicações "Rodentada",
"Endogastro Científico", "Carta Mensal do Governador" e
"Folha Cultural".
No rádio, foi noticiarista da Cultura AM e
Antares FM, emissora onde manteve por vários anos o programa "Um Minuto
Com Egberto Costa", de opinião. Egberto Costa foi também foi chefe da
Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara Municipal, assessor de imprensa do
Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e Estação da Música. Ele foi
ainda assessor do então deputado estadual José Ronaldo.
Editou os livros "50 Anos de Rotary Clube
de Feira de Santana", em 1991, "Memória Fotográfica de Feira de
Santana", da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e "Caminhando
& Servindo", em 2001. Era sócio do Rotary Clube de Feira de Santana,
tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude fez teatro amador e manteve coluna
em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana
e a Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho
Permanente dos Jogos Abertos do Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro,
diretor executivo da Associação Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens póstumas foram prestadas em memória
de Egberto. O então prefeito José Ronaldo decretou praça no conjunto Wilson
Falcão e biblioteca no Ginásio Municipal Joselito Amorim com seu nome, enquanto
o vereador Antônio Carlos Coelho na época presidente da Câmara batizou as
instalações da Assessoria de Comunicação (Ascom) de Sala Jornalista Egberto
Costa. Mas, a mais significativa homenagem póstuma é a nominação da Fundação
Cultural Municipal Egberto Tavares Costa, também dada por José Ronaldo de
Carvalho.
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