Por Roberto Freire
A conexão criminosa entre o
Ministério da Saúde e o laboratório de fachada do doleiro Alberto Youssef,
preso pela PF, é apenas um dos tentáculos que ligam o governo petista à
complexa rede de ilegalidades que se instalou no poder.
São tantas denúncias a estamparem as manchetes, e tão graves, que os brasileiros têm dificuldade em acompanhá-las sem perder o fio da meada. A banalização do ilícito e da corrupção e a sensação de que o desvio de dinheiro público é algo natural fazem parte do legado danoso que o PT deixará ao país.
Controlado por Youssef e registrado em nome de um "laranja", o laboratório-fantasma Labogen - que firmou parceria com o Ministério da Saúde então comandado pelo petista Alexandre Padilha - foi usado pelo doleiro para realizar fraudes a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
A desconhecida empresa não importava remédios, mas caixas de vinhos, coleções de joias italianas, instrumentos musicais de origem holandesa e até rolos de seda chinesa.
Diante de um mundo de oportunidades facilitado por suas relações próximas com o poder, o doleiro diversificou as atividades e atendeu aos mais diversos interesses, atuando sempre à margem da lei.
Além de providenciar um jatinho para a viagem de férias do ex-petista André Vargas, Youssef também pagou caminhões lotados de gado para outro deputado cujo nome aparece nas interceptações telefônicas feitas pela polícia.
De contratos suspeitos com empresas de fachada à mais rasteira troca de favores, a sucessão de escândalos faz o cidadão se acostumar com a ilicitude.
Como escreveu Arnaldo Jabor em artigo publicado em alguns dos principais jornais do país, "o imaginário nacional está se deformando".
O texto aponta que "o desgoverno, os crimes sem solução, a corrupção escancarada deixam de ser desvios da norma e vão criando uma nova cultura: a cultura da marginalidade, a normalização do crime".
Mensalões, dinheiro na cueca, roubalheira na Petrobras e dinheiro lavado no Brasil e no exterior fazem com que o malfeito seja encarado com naturalidade, quase como um dado inevitável da realidade.
Torturas, assassinatos brutais, linchamentos e um perigoso sentimento de que é preciso fazer justiça com as próprias mãos diante da absoluta falência do Estado são conseqüência da degradação que começa no governo federal. Os exemplos vêm de cima e, nos últimos 12 anos, têm sido os piores possíveis.
Para agravar o quadro, a população sofre com a incompetência da presidente da República, que não foi capaz de melhorar a qualidade dos serviços públicos, fez a economia andar para trás e deixou as empresas estatais em frangalhos.
Além disso, o PT incentiva o desprezo pelo trabalho em seu maior programa social, cujo resultado é um contingente de 62 milhões de brasileiros que simplesmente não procuram emprego - até porque, se encontrarem, perdem o benefício do Bolsa Família. Só entre os jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões não estudam nem trabalham, segundo o IBGE.
A falta de perspectivas da nação diz muito a respeito do desastre da experiência petista. Lula e Dilma fizeram tão mal ao Brasil que há uma sensação de que o país passou a odiar a si mesmo, com a perda de princípios democráticos e o esgarçamento da solidariedade e do humanismo.
Nas próximas eleições, além do comando do governo, também estará em disputa a retomada desses valores.
De contratos suspeitos com empresas de fachada à mais rasteira troca de favores, a sucessão de escândalos faz o cidadão se acostumar com a ilicitude.
São tantas denúncias a estamparem as manchetes, e tão graves, que os brasileiros têm dificuldade em acompanhá-las sem perder o fio da meada. A banalização do ilícito e da corrupção e a sensação de que o desvio de dinheiro público é algo natural fazem parte do legado danoso que o PT deixará ao país.
Controlado por Youssef e registrado em nome de um "laranja", o laboratório-fantasma Labogen - que firmou parceria com o Ministério da Saúde então comandado pelo petista Alexandre Padilha - foi usado pelo doleiro para realizar fraudes a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
A desconhecida empresa não importava remédios, mas caixas de vinhos, coleções de joias italianas, instrumentos musicais de origem holandesa e até rolos de seda chinesa.
Diante de um mundo de oportunidades facilitado por suas relações próximas com o poder, o doleiro diversificou as atividades e atendeu aos mais diversos interesses, atuando sempre à margem da lei.
Além de providenciar um jatinho para a viagem de férias do ex-petista André Vargas, Youssef também pagou caminhões lotados de gado para outro deputado cujo nome aparece nas interceptações telefônicas feitas pela polícia.
De contratos suspeitos com empresas de fachada à mais rasteira troca de favores, a sucessão de escândalos faz o cidadão se acostumar com a ilicitude.
Como escreveu Arnaldo Jabor em artigo publicado em alguns dos principais jornais do país, "o imaginário nacional está se deformando".
O texto aponta que "o desgoverno, os crimes sem solução, a corrupção escancarada deixam de ser desvios da norma e vão criando uma nova cultura: a cultura da marginalidade, a normalização do crime".
Mensalões, dinheiro na cueca, roubalheira na Petrobras e dinheiro lavado no Brasil e no exterior fazem com que o malfeito seja encarado com naturalidade, quase como um dado inevitável da realidade.
Torturas, assassinatos brutais, linchamentos e um perigoso sentimento de que é preciso fazer justiça com as próprias mãos diante da absoluta falência do Estado são conseqüência da degradação que começa no governo federal. Os exemplos vêm de cima e, nos últimos 12 anos, têm sido os piores possíveis.
Para agravar o quadro, a população sofre com a incompetência da presidente da República, que não foi capaz de melhorar a qualidade dos serviços públicos, fez a economia andar para trás e deixou as empresas estatais em frangalhos.
Além disso, o PT incentiva o desprezo pelo trabalho em seu maior programa social, cujo resultado é um contingente de 62 milhões de brasileiros que simplesmente não procuram emprego - até porque, se encontrarem, perdem o benefício do Bolsa Família. Só entre os jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões não estudam nem trabalham, segundo o IBGE.
A falta de perspectivas da nação diz muito a respeito do desastre da experiência petista. Lula e Dilma fizeram tão mal ao Brasil que há uma sensação de que o país passou a odiar a si mesmo, com a perda de princípios democráticos e o esgarçamento da solidariedade e do humanismo.
Nas próximas eleições, além do comando do governo, também estará em disputa a retomada desses valores.
De contratos suspeitos com empresas de fachada à mais rasteira troca de favores, a sucessão de escândalos faz o cidadão se acostumar com a ilicitude.
Fonte: "Brasil Econômico"
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