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quarta-feira, 28 de maio de 2014

"Casamento cristão: a submissão feminina ao marido que ama sua esposa"

Por Cintia Kaneshigue

Efésios 5.22-33:
"Mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; 
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido". 
(Nova Versão Internacional)
Quando me converti, há sete anos , não conseguia "engolir" essa parte das escrituras. A formação que tive, numa casa de mulheres independentes, não me fazia apta a entender este texto, principalmente porque me encontrava separada de meu marido. Hoje vejo com tristeza muitos lares desfeitos, inclusive de casais cristãos, entendo como este texto precisa ser compreendido por maridos e esposas.

Eu e meu marido estamos aprendendo a andar conforme a Bíblia nos ensina. Nós dois aprendemos a ceder, e a ouvir.
Abaixo algumas coisas que aprendemos juntos, caminhando sempre com o Senhor ao nosso lado, nos corrigindo e nos aprimorando. Não há segredo!
Se todo homem amasse sua esposa como a si mesmo, muitos casamentos estariam ainda de pé. Se todas as esposas se sujeitassem aos seus maridos, brigas e desentendimentos seriam desnecessários. Amar como a si mesmo é respeitar, se preocupar, se doar, ter paciência, dar presentes, ligar no meio do dia, ser atencioso em casa, fazer elogios, ouvir. Todos esses pontos são fundamentais para que o marido sustente um casamento feliz.
Se sujeitar ao marido não quer dizer que a esposa seja uma escrava que tenha que se submeter aos caprichos e desmandos do marido. Mas, sim, quer dizer que ela não tomará decisões sem consultar seu marido, que dará atenção ao seu lar para que quando ele chegue do trabalho se sinta acolhido; não gastará dinheiro desvairadamente sem perguntar se pode; não tomará as rédeas da família para si.
Nós fomos criados numa sociedade onde o movimento feminista cresceu conosco. Mulheres e homens são diferentes anatomicamente e psicologicamente. Logo, não temos as mesmas habilidades.
Os papéis do homem e da mulher na família são bem específicos, não podemos trocá-los, pois as coisas não funcionariam como deveria. Comparo as funções de marido e esposa com os ponteiros de um relógio. Se um dos ponteiros não estiver funcionando corretamente, não conseguiremos saber a hora exata. Ambos os ponteiros são importantes, e têm sua finalidade específica. Um ponteiro não é menos importante do que o outro. Assim um lar também precisa estar bem ajustado, para que tudo corra como deveria.
Cintia Kaneshigue é editora do blog "Vivendo a Última Hora", colabora com a União de Blogueiros Evangélicos (UBE Blogs)

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