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sábado, 19 de setembro de 2009

De Tuna Espinheira sobre a questão de "Revoada"

Gente,
Estive entre os que defenderam o direito surrupiado do diretor de cinema, José Umberto, de acompanhar a montagem e finalização do seu filme, "Revoada". Para maiores entendimentos da estória Kafkiana desta ameaça/chantagem, sugiro, a quem interessar possa, abrir o Blog do André Setaro (http://setarosblog.blogspot.com/). Ao longo do ano de 2008 muitas matérias foram ali veiculadas, inclusive as de minha autoria. Também publiquei na prestigiosa coluna "Opinião", do jornal "A Tarde". Sempre considerei que, o atentado cometido contra o Zé Umberto e ao seu filme, jamais foi um questão particular, mas um ato terrorista abominável contra o cinema baiano como o todo. O processo que ele chama de “Ação de Percas (“Percas” é assim que ele escreve, verifiquem abaixo) e Danos Morais”, seria muito mais justo que fosse deflagrado contra ele. Para dirimir qualquer dúvida sobre o assunto é o bastante acessar o blog citado.
A única verdade que, o dito cujo, pseudo inquisidor, diz: “nunca proclamei fazer parte da intelectualidade baiana”, é verdadeiro e justo, embora seja de conhecimento geral esta sua condição, agora auto-proclamada! Seu incomensurável nariz de Pinóquio diminuiu uma fração de centímetro.
Não arredo pé da minha defesa quanto ao direito legítimo do cineasta, agredido duplamente. 1°, no confisco do material filmado, o qual foi entregue a um paulista para montar e editar, em 2º lugar, o fato inescrupuloso ter acontecido quando o diretor do filme estava hospitalizado para extrair um tumor cancerígeno.
O W.W se diz vítima, e, de fato, vai ser vitimado, vai ser afogado no seu próprio vômito, vade retro... Em todo caso eu ainda desejo que a terra lhe seja leve...
Perdoe-me estar mexendo e participando a vocês este furdunço que enodoa a combalida sétima arte baiana. Ameaça/chantagem é coisa insuportável! Nunca fui de lavar as mãos, nem de fugir de uma polêmica. A Bahia é uma terra de criadores magistrais, não pode ser permitido que se cometa impunemente a destruição de um filme que, montado e editado por alguém estranho ao tema e ao roteiro, só pode mesmo redundar num filme do crioulo doido (parafraseando o saudoso Stanislau Ponte Preta).

Com os votos de
Tuna Espinheira


Um comentário:

Anônimo disse...

Não estou tão inteirada do assunto,apenas lí em Setaro's Blog e também eu me sentiria bastante lesada e furiosa, se tal acontecesse comigo. Entendo a indignação de Tuna Espinheira, com certeza.Mariana