"Empacado, PAC fica fora de propaganda oficial" é o título de matéria de Luciana Nunes Leal, publicada no jornal "O Estado de S. Paulo", deste sábado, 17. Leia trecho:
A primeira campanha publicitária produzida para o governo federal pelas agências Propeg, Matisse e 141/Soho Square, que venceram licitação feita em janeiro, vai entrar em exibição na terça-feira. O trabalho, que consumirá R$ 40 milhões dos R$ 124 milhões reservados para a propaganda oficial neste ano, deixará de fora o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal projeto do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Propulsor da ministra Dilma Rousseff como possível candidata à sucessão presidencial, o PAC ainda não tem o que mostrar. O entendimento é que o cidadão precisa ser informado de obras já avançadas e principalmente de realizações como geração de emprego e aumento da renda, que têm efeito prático na vida das pessoas. O PAC, por enquanto, é mais um conjunto de intenções, com várias obras sem projeto concluído nem licença ambiental ou data para começar.
A menos de cinco meses das eleições municipais, o governo fará durante dez dias inserções sobre um programa de âmbito nacional e, ao longo de junho, divulgará projetos federais específicos para cada Estado.
A idéia central é explicar ao espectador o mote usado na última campanha, "Mais Brasil para mais brasileiros". Pesquisas de opinião mostraram que as pessoas não tinham entendido bem o significado do slogan. Por isso, o novo bordão será "Isso é mais Brasil para mais brasileiro" e várias propagandas regionais serão protagonizadas por pessoas com o sotaque local.
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