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sábado, 29 de dezembro de 2007

Ano acaba sem solução para Teatro e Centro de Convenções

Maquete do Teatro e Centro de Convenções

Foto: ACM

O ano está se acabando e o governo petista mantém inalterado o quadro do Teatro e do Centro de Convenções. As obras do complexo cultural estão paralisadas desde março. Várias alegações já foram dadas para a suspensão das obras - até uma incrível justificativa de “falhas no projeto” -, que estavam bem adiantadas.
Já tratamos da questão várias vezes neste Blog Demais. As lideranças políticas da base governista pouco estão se preocupando com o caso. Interessante que o deputado federal Colbert Martins Filho e o deputado estadual José Neto, que na época do anúncio das obras, pelo então governador Paulo Souto, consideraram a capacidade do Teatro como pequena para as necessidades de Feira de Santana. Uma das alegações para a suspensão das obras é a capacidade do espaço, que estão considerando grande para a cidade.
Os dois deputados precisam se posicionar contra a atitude do governo Wagner, que se configura como um retrocesso, um contrasenso.
Vale lembrar que o projeto do complexo foi bancado pela Prefeitura, assim como o Município quem doou a área para a construção. A autorização para a construção do Teatro e Centro de Convenções foi assinada em 6 de julho de 2005, pelo então governador Paulo Souto. A estrutura do prédio está erguida no bairro São João e tem 20 mil metros quadrados de área construída.
O certo é que Feira precisa tanto do Teatro como do Centro de Convenções. Todos consideram um equipamento importante para a cultura e para a economia do município. Pelo projeto original - do arquiteto sergipano Eduardo Carlo Magno, que ganhou licitação - o espaço conta com um Teatro para 720 espectadores, moderno, dotado de salas para ensaio, cenografia, oficina de produção, camarins, além de equipamentos de som e luz de última geração. O Centro de Convenções tem dois andares. No térreo, um pavilhão para eventos com 900 metros quadrados; no primeiro piso, salas de imprensa, administração e mais seis espaços para reuniões, palestras e congressos.
O empreendimento é de extrema importância para a cidade. Não só para desenvolver o turismo de negócios, mas também para alavancar as atividades artísticas. A execução do projeto ficou a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, através da Superintendência de Construções Administrativas (Sucab).
O investimento do Estado previsto na obra foi de cerca de R$ 13 milhões, que até dezembro de 2006 seguiu projeto arquitetônico. Pela previsão do governo anterior, as obras deveriam ser concluídas em março passado. Em 20 de setembro de 2006, o então secretário de Desenvolvimento Urbano, Roberto Moussallem, e o então secretário da Cultura e Turismo, Paulo Gaudenzi, estiveram em Feira de Santana para uma visita de inspeção. Eles constaram na época que as partes mais difíceis e demoradas já haviam sido feitas - a fundação e a estrutura. A partir daí, a conclusão seria rápida e depois viria a montagem de palco, iluminação cênica, som entre outros equipamentos.
Será que o governo petista vai concluir a obra ou vai ficar embromando com sua incrível lentidão e olhando para o retrovisor, culpando o governo anterior? Como a cultura pretendida pelo governo petista é de feirantes e quilombolas, provavelmente só em outro governo para se ter a obra concluída.
Detalhe: enquanto issso, em área vizinha avança a construção do Teatro Virtual, primeira etapa do Museu Parque do Saber, empreendido pelo governo José Ronaldo, com inauguração prevista para julho de 2008.

2 comentários:

Anônimo disse...

Só sendo mesmo muito ingênuo para acreditar que o governo de Jaques Wagner vá acabar a construção do Teatro e Centro de Convenções. O governo petista não se interessa por cultura, ainda mais em Feira de Santana.

Anônimo disse...

Se for para aguardar qualquer investimento, ainda mais na área cultural, regida pelo incompetentísso e infantil secretário de cultura Marcio Merdeilles, é melhor se construir um hotel ao lado, para nós aguardamos DEITADOS. A meta do (des)governo Wagner é destruir a Bahia, falar em social e esquecer de que para uma melhoria de qualidade de vida necessita de economia, emprego, renda e infra-estrutura é nada mais que hipocrisia e conversa para boi dormir, além de uma desculpa para não fazer nada. Wagner, ACORDE! Feira e a Bahia precisa de governo estadual, e infelizmente isso não há, ah se José Ronaldo pudesse ser reeleito e Paulo Souto voltasse.