Na revista "Nova Escola", reportagem on-line de Juan Torres, publicada nesta quarta-feira,19, com o título "Colégio da Fonte Nova corria riscos, mas só foi fechado após acidente":
Nova Escola On-Line levou esta semana ao conhecimento da promotoria da cidadania do Ministério Público da Bahia um laudo técnico dos bombeiros, emitido em 2005, que já apontava problemas de segurança no Colégio da Fonte Nova, escola que funcionava sob as arquibancadas do estádio de futebol, em Salvador, onde um desabamento deixou sete mortos no mês passado. A promotora Márcia Virgens garantiu que o MP da Bahia vai tomar providências imediatas. Em janeiro de 2006, a promotoria do consumidor já havia ajuizado ação civil pública pedindo o fechamento do estádio, mas não havia incluído a escola no pedido. De acordo com uma lei municipal, os prédios escolares deveriam receber vistorias periódicas, o que também não foi feito no caso da Fonte Nova.
Nova Escola On-Line levou esta semana ao conhecimento da promotoria da cidadania do Ministério Público da Bahia um laudo técnico dos bombeiros, emitido em 2005, que já apontava problemas de segurança no Colégio da Fonte Nova, escola que funcionava sob as arquibancadas do estádio de futebol, em Salvador, onde um desabamento deixou sete mortos no mês passado. A promotora Márcia Virgens garantiu que o MP da Bahia vai tomar providências imediatas. Em janeiro de 2006, a promotoria do consumidor já havia ajuizado ação civil pública pedindo o fechamento do estádio, mas não havia incluído a escola no pedido. De acordo com uma lei municipal, os prédios escolares deveriam receber vistorias periódicas, o que também não foi feito no caso da Fonte Nova.
A entrada do colégio ficava a menos de 20 metros do local do acidente que, além das sete vítimas fatais, deixou outros 70 feridos. Na unidade, estudavam 500 alunos, da 5ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. No dia seguinte ao desabamento, as aulas foram suspensas e, quatro dias depois, a escola foi transferida para o Instituto Central de Educação Isaías Alves (Iceia), onde os alunos concluirão o ano letivo.
A providência tomada às pressas garantiu a continuidade das aulas, mas joga luz sobre o descaso das autoridades públicas com as condições do prédio que abrigava a escola. No relato de professores e funcionários, percebe-se que a situação da escola havia sido muito pior no passado, ainda que estivesse em condições um pouco melhores mais recentemente.
O superintendente de organização e atendimento da rede escolar da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, José Maria Dutra, afirma que as condições eram boas e que as crianças nunca correram perigo.
A providência tomada às pressas garantiu a continuidade das aulas, mas joga luz sobre o descaso das autoridades públicas com as condições do prédio que abrigava a escola. No relato de professores e funcionários, percebe-se que a situação da escola havia sido muito pior no passado, ainda que estivesse em condições um pouco melhores mais recentemente.
O superintendente de organização e atendimento da rede escolar da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, José Maria Dutra, afirma que as condições eram boas e que as crianças nunca correram perigo.
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