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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lula, o novo Leonardo Pataca

Postagem do Blog Reinaldo Azevedo, nesta segunda-feira, 17:
“Estou convencido e não costumo trabalhar com medo premeditado. Ninguém me assusta na terra. Os Estados Unidos vão ter que resolver o seu problema. Eu tenho certeza que essa crise não vai afetar o Brasil. Daqui a alguns dias vou encontrar o meu amigo Bush e vou dizer a ele: ‘Bush, resolve o problema da crise, porque não vamos deixá-la atravessar o Atlântico e chegar ao Brasil. Ele vai ter que assumir a responsabilidade’".
Lula, nesta segunda, falando sobre a crise americana num seminário na Espanha em que falou sobre o PAC a empresários espanhóis.Ai, que vergonha!Será que Lula tem noção do tamanho da besteira?
O mundo inteiro, a esta altura, está preocupado com a extensão da contaminação da economia real pelos créditos podres da bolha imobiliária. Ninguém sabe até onde ela chegou. Lula sabe tudo. Para ele, basta que George W. Bush dê um murro na mesa, e tudo estará resolvido. Como se a "invasão" fosse uma coisa física, que pudesse ser combatida com homens e armas, ele garante: ao Brasil, a crise não chega. Lula também não sabe, ou finge não saber, como funciona a economia. Dizer que Bush “deve assumir a responsabilidade” pela bolha imobiliária significa dizer que, no Brasil, ele próprio é responsável por todo o funcionamento do mercado - tudo dependeria de sua vontade.
E notem o tom: “Vou encontrar o meu amigo Bush...” É assim: tudo resolvido no papinho e na conversa ao pé do ouvido (com um intérprete no meio). Lembram-se de Memórias de um Sargento de Milícias, de Manual Antônio de Almeida? Lula é o Leonardo Pataca, e Bush é a Maria: ele dá uma pisadela no americano, e aquele responde com um beliscão.Começa o namoro, e a crise se dissipa.
PS: Lula precisa estudar geografia - entre outras coisas. A crise não precisaria atravessar o Atlântico, certo? Poderia vir por terra. Mais uma contribuição original ao oceano de bobagens.

3 comentários:

Anônimo disse...

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/09/17/297753581.asp

acesse acima e leia o globo e a resposta do vocalista Tico Santa Cruz dos "Detonautas" ao novo secretário Nacional de Segurança Pública, Antonio Carlos Biscaia, que como todo PTrelha só abre a boca pra dizer besteira... affffffffffff

Anônimo disse...

Medrado denuncia descaso com Projeto Axé


O deputado federal Marcos Medrado (PTB) abordou na Câmara dos Deputados a crise que está vivendo o Projeto Axé, um programa sócio-educativo que atende centenas de crianças e adolescentes da capital baiana, e que passa por graves dificuldades para se manter funcionando.
Segundo Medrado, sempre foi difícil a sobrevivência para qualquer cidadão voluntário, para qualquer pessoa ou instituição que deseja trabalhar na área da assistência social voltada para o empreendedorismo, voltada não somente no sentido do assistencialismo, mas também preocupada em promover as pessoas, assegurando-lhe cidadania, educação e preparação para o trabalho. Daí a luta que tem sido para Cesare de La Roca manter o Axé.
Ainda de acordo com o deputado, o Projeto Axé, além de viver uma fase de dificuldades de toda ordem, de natureza financeira, da falta de apoios da iniciativa privada e dos governos, vê-se, agora, ameaçado de sua extinção, pois a sua sede, no Centro Histórico de Salvador, nas proximidades de um dos templos mais antigos da nossa cidade, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, está em condições precárias de utilização e foi interditada pela Codesal e pelo IPHAN. “E o que é mais grave, os governos do Estado e do Município de Salvador estão devendo o aluguel do casarão, e isso é uma situação inadmissível”, frisou.

http://www.tribunadabahia.com.br/

Anônimo disse...

Renan deu até gasolina para não ser cassado


Tribuna da Bahia
Notícias
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Nem só de ameaças de represálias e “revelação dos podres” dos colegas viveu a absolvição do presidente do Senado, Renan Calheiros. Uma farta lista de favores, alguns os mais prosaicos, como liberar viagens com amantes para o exterior, garantiu a Calheiros os votos de que ele precisava para safar-se das pesadas denúncias que pesam contra ele. As ajudas do presidente do Senado a colegas vão desde autorização para viagens até permissão para estouro da cota de gasolina.
Foi à base de favores - agora muito bem cobrados - que Renan Calheiros (PMDB-AL) conseguiu boa parte dos 46 votos para sua absolvição, na quarta-feira passada, no processo por quebra de decoro parlamentar. Alguns desses favores são muito pequenos, difíceis até de acreditar que ocorram no Senado - como vista grossa para o gasto a mais de algumas resmas de papel ou manifestação da solidariedade masculina na autorização para a viagem ao exterior de senadores interessados em levar consigo alguém muito especial.
Na extensa lista de ajudinhas tem ainda transferência de funcionários do Estado de origem do senador para Brasília, contratação de parentes, gabinetes amplos, escolha de apartamento funcional em bom estado ou virado para o nascente, troca do velho carro oficial por um novinho e até o estouro na cota de combustível. Coisas que seriam comuns em uma Câmara de vereadores do interior são largamente usadas no plano federal e concentradas na mão de um único homem. Tudo isso somado à influência sobre ministérios, bancadas e governo.
O presidente do Senado é um dos fiadores da aliança PT-PMDB-Planalto, tem poder político, mas quem percorre a Casa se depara com uma ostensiva coleção de pequenos favores feitos a uma extensa maioria.
Isso, somado ao fato de ter se tornado figura-chave para projetos do governo ao longo de quase três anos à frente de dois mandatos na presidência do Senado, fez com que Renan se salvasse no processo em que era acusado de ter despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior. Entre as despesas, pensão e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha fora do casamento.


Agora, "o rancor em pessoa"



O escritor mexicano Juan Rulfo publicou em 1955 uma obra-prima, Pedro Páramo. Logo no início da história - passada no mundo dos mortos -, Juan Preciado procura o povoado de Comala, onde residiria Pedro Páramo, seu pai. Pede informações a um arrieiro, Abúndio, que descobre ser seu irmão. Pergunta se conhece o pai que ele, Juan Preciado, não sabe quem é. Abúndio diz que sim. Juan Preciado pergunta como ele é, e Abúndio responde: ‘‘O rancor em pessoa.’’
Como Pedro Páramo, Renan hoje é ‘‘o rancor em pessoa’’ contra seus adversários. ‘‘Ele está com ódio, com raiva’’, diz Demóstenes Torres (DEM-GO), que trabalhou pela sua cassação. Como vingança, Renan afirma guardar requerimento em que Demóstenes teria solicitado o gabinete que foi do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto no dia 20 de julho. O gabinete é o mais cobiçado: um latifúndio ao lado da presidência, a uns 30 passos do plenário. Adversário de Demóstenes, Renan recusou-se a entregar-lhe o ‘‘imóvel’’. ‘‘É mentira. Nunca pedi esse gabinete. Mas sei que o Renan espalha isso por aí, como vingança.’’
Outro que penou nas mãos de Renan foi Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Também seu adversário, Jarbas recebeu em fevereiro apartamento todo arrebentado. ‘‘Quando vi a petição de miséria em que estava, recusei-o’’, conta. No dia 28 do mês passado, Jarbas recebeu a informação de que o apartamento seria entregue no dia 30.
‘‘Encaminhei então ofício à presidência para dizer que a partir deste mês abria mão do auxílio-moradia. No dia 3 me mudei para lá.’’
Há outro lance curioso envolvendo Renan e Jarbas. No fim de agosto, um tucano levou até o presidente do Senado pedido de Jarbas por aeronave da Força Aérea Brasileira que o transportaria, além de outros 12, para o Pará, onde há suspeita de trabalho escravo. Renan sentou-se em cima do pedido. Mas, quando viu que era para o período de 12 a 14 - o julgamento foi no dia 12 -, autorizou na hora. Com Jarbas e outros 12 ausentes, só teria a ganhar. O truque, porém, foi percebido e, autorizada a requisição, Jarbas mudou a data para o dia 13.
Os adversários acham que, embora fragilizado, Renan continuará a se vingar deles, enquanto manterá favores para amigos. Jefferson Peres (PDT-AM) lembra que, no dia do julgamento, Renan fez discurso tranqüilo. E, depois, diante de uma inimiga, a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), mudou. ‘‘Foi um início quase angelical. De repente, nos surpreendemos com a mudança até em sua expressão.’’
Segundo um senador muito ligado a Renan, ele só autoriza viagens internacionais aos amigos, que sempre levam companhia. Lembra que as diárias são em dólares, a passagem aérea de primeira classe ou executiva, os hotéis de primeira categoria. Pela natureza do cargo, o presidente do Senado é uma pessoa poderosa do ponto de vista institucional.


Quatro vítimas da TAM não deixaram vestígios, diz IML



O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo comunicou ontem aos familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM que não foram localizados fragmentos de quatro das 199 vítimas em todo o material analisado. O IML já concluiu o trabalho de identificação de todos os corpos e fragmentos que foram entregues desde o dia da tragédia. O órgão informou também que há em seu poder 280 fragmentos de corpos que já foram sepultados. Esses fragmentos pertencem a 30 dos 195 já liberados aos familiares.
“Todo o material que chegou até as mãos do IML já foi analisado. Nenhum fragmento das quatro vítimas que ainda não foram identificadas está entre eles”, disse o diretor de Divisão do IML de São Paulo, Carlos Alberto de Souza Coelho.
O Airbus da TAM, que fazia o vôo 3054 de Porto Alegre a São Paulo, não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul, e colidiu contra o prédio da TAM Express, matando 199 pessoas, no dia 17 de julho.
Coelho explicou que as buscas nos escombros no prédio da TAM prosseguem e que, se algum novo fragmento for encontrado, será imediatamente enviado para análise do Instituto Médico Legal (IML). “Por isso, não podemos dizer que os trabalhos estão encerrados”.









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Renan deu até gasolina para não ser cassado
Presidente diz que não larga a política e quer fazer o sucessor

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