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sexta-feira, 27 de abril de 2007

Clássico de Visconti

Maria Schell e Marcelo Mastroianni: Romantismo em "Noites Brancas"

Baseado em conto do escritor russo Fiódor Dostoiévski, o filme “Noites Brancas”, é uma bela obra de Luchino Visconti, realizada em 1957. Acabo de assistir ao filme, em DVD. Vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza, o filme é ambientado numa atmosfera onírica e poética, criada com maestria pelo autor italiano.
Em Livorno, numa noite de inverno, o solitário Mario (Marcello Mastroianni) conhece a ingênua Natália (Maria Schell), que chora à espera de seu grande amor. Nas noites seguintes, ele apaixona-se por ela, sem saber o que o destino reserva para eles.
O livro foi escrito em 1848, antes da prisão do autor. O personagem vaga errante pela “noite branca” de São Petersburgo. O título se refere a um fenômeno comum na Europa em que, mesmo à noite, o sol não chega a se pôr completamente, causando uma atmosfera onírica. Um encontro fortuito com a ingênua e também sonhadora Nástenka, que aos prantos, espera aquele a quem um ano antes tivera prometido o seu amor, muda a sua vida.
Interessante no filme a inclusão da canção "Mulher Rendeira", de Alfredo Ricardo do Nascimento, o Zé do Norte, conhecida por ser tema do filme "O Cangaceiro", de Lima Barreto, 1953. Está como música incidental. Nos créditos aparece como "O Cangaceiro", de Nascimento, pela Orquestra de Luiz El Grande. Detalhe é que nos comentários vistos sobre o filme, nenhuma citação ao fato de uma canção brasileira estar inserida na trilha de um filme europeu.

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